AGROINDÚSTRIA (Campus III
– Bananeiras)
Criação
do curso: 29/09/2003
O bacharelado
em Agroindústria foi oferecido, pela primeira vez,
no Processo Seletivo Seriado (PSS) 2004. O profissional da área
de Agroindústria deve estar capacitado para
perceber os problemas do sistema agroalimentar com uma visão
sistêmica do funcionamento das cadeias de produção.
Outra função do profissional é estimular
ações empreendedoras nas diversas atividades
da cadeia de produção, com uma base tecnológica
que lhe permite atuar nas áreas de produção
da matéria-prima agropecuária, beneficiamento, processamento,
armazenamento, transporte e comercialização
dos produtos alimentícios. A primeira fase do
curso prioriza estudos de agronomia e zootecnia. O aluno
aprende a realizar o beneficiamento ou processamento
de matéria-prima de origem agropecuária. Aqui, a ciência
e a tecnologia de alimentos preconizam as técnicas
e os procedimentos para seleção, tratamento,
processamento, conservação e distribuição. A disciplina Comercialização
e Gestão possibilita o entendimento de
como é feita a distribuição, comércio e consumo
do produto final. Nesta fase, são abordados conhecimentos
em administração e marketing.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 07 anos.
Corpo Docente:
São 17 professores com doutorado,
19 com mestrado e 05 especialistas.
Pesquisa: Os
alunos podem integrar-se às atividades de pesquisa participando
de programas de iniciação cientifica,
como voluntários ou bolsistas. Na graduação,
eles têm a oportunidade de apresentar trabalhos
em congressos científicos, simpósios e seminários.
As pesquisas sinalizam geralmente para o desenvolvimento
da tecnologia em processos de novos produtos e identificação
da qualidade dos produtos já presentes no mercado.
Extensão:
As atividades de extensão que o aluno pode desenvolver estão
relacionadas principalmente à difusão
de tecnologia. Outros trabalhos são exercidos,
objetivando a condução
do aluno ao contato direto com a comunidade, cumprindo
com suas obrigações de cidadão e agente transformador
da realidade ao seu redor.
Laboratórios:
Bastante requisitados nas aulas práticas, os laboratórios
estão com seus equipamentos em bom estado.
Os mais utilizados são: Análise Físico-Química
de Alimentos, Análise Microbiológica
de Alimentos, Biologia e Tecnologia Pós-colheita, Tecnologia
da Cachaça, Ciências Biológicas e Informática.
O aluno também conta com
Usina de Pasteurização
de Leite, Setor de Processamento de Frutas e Hortaliças,
Setor de Elaboração de Produtos Lácteos,
Setor de Elaboração de Produtos Cárneos, Abatedouro-Escola, Padaria-Escola e
Setores de Agropecuária.
Estágios:
Há espaços dentro da própria
universidade ou em empresas e indústrias que
geralmente remuneram seus estagiários.
Mercado de trabalho:
O bacharel em Agroindústria terá uma formação
multidisciplinar e poderá atuar em empresas
públicas e privadas de produção,
processamento, distribuição, comércio, planejamento
e pesquisa do setor agroalimentar,
operando em setores como o sucroalcooleiro,
processamento de carnes e pescados, frutas e hortaliças.
AGRONOMIA (Campus II
– Areia)
Criação
do curso: 02/04/1934. Considerando que a UFPB foi fundada em
1955, o curso de Agronomia é considerado o primeiro
curso superior da universidade e está situado
entre os 10 cursos de Agronomia mais antigos do Brasil.
Habilitação:
Bacharelado em Agronomia
O Engenheiro
Agrônomo aplica os conhecimentos científicos à agricultura
objetivando racionalizar, implementar e melhorar
a produção agrícola; orienta,
executa e supervisiona construções rurais
em geral; estuda a composição
das terras para plantio, a natureza e adequação
dos fertilizantes. Está apto a pesquisar e melhorar
a evolução de espécies vegetais
e os métodos de prevenção e combate às doenças
das plantas. Também realiza levantamentos topográficos
de imóveis rurais e elabora projetos agropecuários.
O profissional pode, ainda, lecionar em escolas de
ensino fundamental e médio, com complementação
pedagógica, e em instituições de ensino
superior. No fluxograma curricular, a disciplina Entomologia
habilita o aluno ao estudo dos insetos e o seu controle
na agricultura. A disciplina Silvicultura facilita
o estudo das árvores, reflorestamento e manejo de florestas.
Em Ecologia, o graduando conhece o meio ambiente e suas
relações com os seres vivos. O estudo e controle das doenças
ocasionadas em plantas é denominado de Fitopatologia.
No currículo ainda despontam disciplinas de Engenharia
Rural, Solos, Irrigação, Apicultura,
Extensão Rural, Biologia, Botânica e Zootecnia,
dentre outras.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 08 anos.
Corpo docente:
02 graduados, 07 especialistas, 19 mestres e 33 doutores.
Existem ainda 03 professores fazendo mestrado e 08 em fase de
doutoramento.
Pesquisa: Os
estudantes podem ingressar em atividades de pesquisa ainda
na graduação, seja como bolsista ou voluntário.
Vários projetos são desenvolvidos com
financiamentos do Banco do Nordeste, CNPq,
Capes, Fundação O Boticário de
Proteção à Natureza e Banco Mundial.
Há pesquisas realizadas em parceria com outras
universidades do país.
Extensão:
As atividades de extensão oferecem a oportunidade para que os
alunos avaliem os produtos agrícolas comercializados
em feiras públicas do Estado; promovam educação
alimentar, zoneamento de agroindústria e viabilidade
econômica de culturas. O aluno também
estuda a qualidade da agricultura familiar, difunde tecnologias
e realiza a distribuição de mudas de árvores.
Laboratórios:
No Laboratório de Ecologia os alunos produzem trabalhos em
reservas florestais, entendendo a questão
dos impactos ambientais. A coleção de
insetos é feita no Laboratório de Entomologia. Milhares de plantas são colecionadas
no Laboratório de Botânica. O
Laboratório de Análise de Solo e Água é credenciado
para o atendimento aos agricultores, instituições
e ao público em geral.
Estágios:
Além de contar com bolsas de iniciação científica,
extensão e monitoria, há oferta de
estágios na Embrapa, Emepa,
ONGs, empresas privadas e usinas
de álcool e açúcar da Paraíba,
Pernambuco, Alagoas e Rio Grande do Norte. A Ambev
(fusão da Antarctica e Brahma), por exemplo, recebe
estudantes para treinamento com possibilidade de contratação.
Mercado de Trabalho:
Empresas de pesquisa como a Embrapa têm contratado
muitos agrônomos formados pela UFPB. Empresas estaduais de pesquisa
(Emepa), empresas de
extensão (Emater)
e empresas privadas nacionais e multinacionais também oferecem
vagas. O egresso do curso pode atuar em universidades
nas áreas agrárias, cursos e escolas técnicas,
Banco do Nordeste, Ibama, Incra, Funai, revendedoras
de adubos e defensivos agrícolas, empresas
de floricultura, produção de plantas ornamentais, frutas
e hortaliças.
CIÊNCIAS
AGRÁRIAS (Campus III – Bananeiras)
Habilitação:
Licenciatura Plena
Criação:
28/08/1981.
Em 2003, o Conselho
Universitário (Consuni)
autorizou a mudança de denominação do curso:
de Licenciatura em Técnicas Agropecuárias
para Curso de Graduação em Ciências
Agrárias. O curso oferece formação técnico-pedagógica
e humanística e responsabilidade
ética, social e ambiental. Possibilita
a formação técnico-educacional em Ciências
Agrárias, compatível com os saberes
dominantes e as perspectivas de desenvolvimento aplicadas
à realidade do campo. Capacita o profissional para
planejar e executar atividades de ensino, pesquisa e extensão,
que permitam a melhoria do ensino público, ensino
profissionalizante e universitário, bem como da
organização dos movimentos sociais. A grade
curricular é composta por disciplinas básicas e avançadas
em Ciências Fundamentais; Química, Física
e Biologia; Tecnologias de Produção Animal
e Vegetal; Tecnologias Aplicadas a Cadeias Produtivas
Agroindustriais e Gestão e Tecnologia Agroindustrial. Os conteúdos abordam a formação
em educação aplicada por meio de atividades
didático-pedagógicas,
reforçada por métodos que contemplam a investigação,
a análise, a reflexão e a solução
de problemas inerentes à cidadania e à
vivência nas Ciências Agrárias.
Duração:
Mínima de 03 e máxima de 05 anos.
Corpo docente:
28 professores têm qualificação em nível
de doutorado, 15 são mestres e 17 são
especialistas.
Pesquisa: Aperfeiçoamento
dos métodos e técnicas de ensino profissionalizante
na área de Ciências Agrárias, empregando
o estímulo à investigação
científica, com ênfase na análise e solução
de problemas técnicos e educacionais, relacionados
às práticas agropecuárias e agroindustriais.
Os alunos podem se integrar ao Programa Institucional de Iniciação
Científica (Pibic)
ou atuar em pesquisas, na condição de voluntários.
Outros projetos de pesquisa científica estão
atrelados a programas de pós-graduação da UFPB
e da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG),
em parceria com a Embrapa, Emepa
e Sebrae.
Extensão:
Diversos projetos de ação comunitária têm a
participação de alunos do curso. Dentre eles,
o de capacitação de professores do ensino
fundamental e médio da rede pública; o Projeto Mandala, que compreende o Sistema
Mandala de
produção de alimentos, numa parceria entre UFPB e Sebrae.
Destacam-se também os
Projetos de Desenvolvimento Rural Sustentável
(Parceria Banco do Brasil/ UFPB), com aplicações
nas culturas de renda da região, e outras atividades
em Assentamentos da Reforma Agrária no Brasil.
Os projetos têm significativa importância
social, devido ao elevado alcance de recursos humanos
beneficiados (alunos e comunidade). Grande parte dos
estudantes é contemplada com bolsas do Programa de
Bolsas de Extensão (Probex) e do Programa
de Apoio aos Cursos de Licenciatura (Prolicen).
Laboratórios:
Controle de Qualidade de Alimentos, Biologia, Abatedouro-Escola,
Laboratório de Entomologia, Clínica de Reprodução
e Inseminação Animal. O graduando dispõe
dos setores didáticos de Apicultura, Caprinocultura, Bovinocultura, Suinocultura
e Cunicultura.
Estágios:
Escolas Técnicas e Agrotécnicas,
Escolas Públicas Estaduais e Municipais e
em órgãos de pesquisa e extensão.
Através de convênios, instituições como o
Banco do Brasil, BNB, MST e Embrapa remuneram seus estagiários.
Entidades públicas também recebem estudantes
para estágios remunerados.
Mercado de trabalho:
Escolas de Educação Básica do Campo (Ensino Fundamental
e Médio); Escolas Agrotécnicas
de Ensino Técnico e Profissionalizante; organizações
governamentais e não-governamentais, ligadas
à educação no campo; pesquisa
e desenvolvimento agropecuário, economia solidária, recursos
humanos e meio ambiente.
O licenciado em Ciências Agrárias pode trabalhar
também nos empreendimentos agropecuários
ou agroindustriais. Áreas
de assentamento da reforma agrária e comunidades
do campo têm absorvido muitos profissionais dessa
categoria.
MEDICINA VETERINÁRIA
(Campus II – Areia)
O
Curso de Medicina Veterinária visa formar profissionais com
conhecimentos sólidos em Medicina Veterinária, generalistas,
humanistas, críticos e reflexivos, aptos para o exercício no âmbito
de seus campos específicos de atuação, compreendendo a prevenção,
o diagnóstico e tratamento de doenças dos animais; a produção
animal; a reprodução animal; a biotecnologia; a proteção
ambiental; a saúde pública e inspeção e tecnologia de produtos de
origem animal; o ensino, pesquisa e extensão, bem como a atuação
em consultorias.
Modalidade:
Bacharelado
Duração
do Curso:
·
Turno
Diurno
Mínimo:
10 (dez) períodos letivos;
Máximo:
15 (quinze) períodos letivos.
Mercado
de Trabalho:
O profissional formado no Curso de
Medicina Veterinária poderá colaborar científica e
tecnologicamente em órgãos do serviço público, empresas privadas
e centros de pesquisa, no Brasil e no exterior.
ZOOTECNIA (Campus II
–
Areia)
Criação
do curso: 02/09/1976
O zootecnista é o profissional das ciências
agrárias responsável pela criação
e exploração racional de animais domésticos
ou daqueles em domesticação (silvestres), desenvolvendo
amplas atividades no segmento pecuário do agronegócio brasileiro. Dentre
suas atividades, destacam-se o ensino, a pesquisa, a extensão,
a assistência técnica, o planejamento e gestão
dos diferentes sistemas de produção animal, garantindo
a otimização dos diversos fatores de produção
envolvidos, bem como a sua economicidade,
qualidade e sustentabilidade.
Além de disciplinas do Núcleo Básico,
o currículo de Zootecnia é constituído por
disciplinas do Núcleo Profissional, como Anatomia Animal,
Fisiologia Animal, Reprodução Animal, Informática,
Estatística, Construções Rurais,
Administração e Planejamento Rural, Nutrição
e Alimentação Animal, Formulação
de Rações, Bovinocultura de Corte e Leite,
Caprinocultura e Criação de
Animais Silvestres. O curso forma bacharéis em
Zootecnia.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 07 anos.
Corpo docente:
Dos 54 docentes, 81% possuem titulação de mestre e
doutor.
Pesquisa: São
ofertadas bolsas em programas de monitoria, iniciação
científica e de extensão. Através
das pesquisas, os estudantes buscam resolver e avaliar
os problemas da região semi-árida.
Extensão:
As atividades de extensão sinalizam para a interação
do aluno com a sociedade, na busca constante da integração
local.
Laboratórios:
Os principais laboratórios para conhecimento teórico
e prático das técnicas zootecnistas são: Informática, Química,
Bioquímica, Física, Solos, Anatomia
Animal, Fisiologia Animal e Análise de Alimentos.
Estágios:
O aluno tem a oportunidade de realizar estágios extracurriculares
no Centro de Ciências Agrárias e em
outras instituições públicas
ou privadas. Participando da Empresa Júnior de Zootecnia, o
estudante entra em contato com a futura profissão.
Mercado de trabalho:
O zootecnista pode trabalhar
em fazendas, granjas, fábricas de ração, empresas
de laticínios, laboratórios, órgãos
governamentais, instituições de pesquisa
e de ensino e assistência técnica, além da possibilidade
de condução do seu próprio negócio,
como empresário ou profissional liberal.
ÁREA
DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: Bacharelado, 21/09/1976. Licenciatura, 30/12/1986.
Habilitações:
Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas
Os estudos em
Ciências Biológicas têm como foco principal a Anatomia
Geral e Humana, Citologia, Botânica, Zoologia,
Ecologia, Fisiologia e Geologia. Depois de cursar
disciplinas, como Biologia e Fisiologia Celular, Bioquímica,
Biofísica, Genética, Fisiologia Humana,
Embriologia, Anatomia Humana e Anatomia Animal Comparada, o
bacharel em Ciências Biológicas pode atuar como pesquisador
em todas as áreas da biologia e área
de saúde, ainda podendo realizar perícias
e laudos no seu campo de atuação. O licenciado
tem como função lecionar as matérias Ciências
e Biologia no Ensino Fundamental e Médio.
Duração:
Mínima 03 e máxima de 06 anos.
Corpo docente:
Os Departamentos de Biologia Molecular e de Sistemática
e Ecologia têm 46 professores. São 41 doutores,
04 mestres e 01 doutorando.
Pesquisa: Alunos
estão engajados em pesquisas nas áreas de Botânica,
Zoologia e Ecologia. Vários estudos estão
em andamento sobre Biofísica, Genética
e Biologia celular. Recentemente, as pesquisas ligadas
ao projeto Genoma tiveram grande repercussão.
Extensão:
As escolas públicas do ensino médio de João Pessoa
têm sido alvo para a execução
de atividades dos estudantes de Ciências Biológicas.
O destaque especial é para os
projetos relacionados ao meio ambiente e o bem-estar
das pessoas.
Laboratórios:
O currículo do curso é complementada
com a participação dos estudantes em
laboratórios como Botânica, Zoologia,
Radiobiologia, Genética
de Microorganismo, Bioquímica e Biologia Celular.
Estágios:
Devido ao grande número de laboratórios do curso, o aluno
pode estagiar de acordo com o período em que
estuda, com a supervisão dos professores das
disciplinas. O graduando em Ciências Biológicas
também participa de estágios não institucionais.
A Cagepa, por exemplo, recruta
estudantes para análise da qualidade da água.
No Ibama existem trabalhos envolvendo primatas, peixe-boi
e educação ambiental para os visitantes dos parques
e zoológicos da cidade.
Mercado de trabalho:
Além de atuar como pesquisador e professor das
disciplinas de ciências biológicas e biomédicas,
o biólogo pode exercer a profissão nos
seus principais tópicos de ação: Citologia,
Genética, Bioquímica, Análises Clínicas,
Zoologia, Botânica, Ecologia. Uma área de
atuação em evidência é a reprodução
humana assistida, onde o biólogo desempenha papel
indispensável.
CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS (Campus II – Areia)
Criação
do curso: Bacharelado e Licenciatura, 21/06/2005.
Habilitações:
Bacharelado e Licenciatura em Ciências Biológicas
Os estudos do
Curso de Graduação em Ciências Biológicas
do Centro de Ciências Agrárias (CCA),
Bacharelado com ênfase em Ecologia,
enfoca a compreensão dos fenômenos da natureza
nos aspectos relacionados à organização,
estrutura, funcionamento e processos evolutivos. A partir
destes estudos, identifica problemas causados pelas atividades
humanas, neste ramo do conhecimento, e encontra soluções
adequadas para resolvê-los. O objetivo dos estudos
da Licenciatura é a formação de docentes, com
embasamento nos aspectos supra ressaltados, para atuarem
nas redes de Ensino Fundamental e Médio através
das matérias Ciências e Biologia, com conhecimentos
específicos na área biológica, mediante a
obtenção de uma visão científica,
pedagógica e prática da vida e do ensino.
O Bacharel em Ciências Biológicas, por meio de
uma formação sólida dos princípios da
Biologia, é capaz de lidar, tanto em nível
técnico quanto em nível experimental, com a elaboração
e execução de projetos, de relacionar
ciências, tecnologia e sociedade, estando qualificado
para atuar em pesquisa básica e aplicada. Poderá
atuar nas diversas áreas do conhecimento da Engenharia
Genética, Biotecnologia, Biologia Marinha, Ecologia,
Parasitologia, Fitoquímica, Reflorestamento,
Manejo de Populações Vegetais, Biologia
Sanitária e Ambiental, entre outras áreas relacionadas,
estando apto, também, para atuar na preservação,
saneamento e melhoramento do ambiente. Poderá atuar em institutos
de pesquisa, órgãos governamentais e empresas
públicas e privadas. O Bacharelado será diurno e noturno
e a Licenciatura, noturno com atividades no sábado
(diurno). Os quatro primeiros semestres do curso
serão noturno e, em seguida, o aluno optará
pelo Bacharelado ou Licenciatura.
Duração:
Mínimo de 04 e máximo de 6,5 anos.
Corpo docente:
O curso dispõe no Centro de Ciências Agrárias de
69 docentes, sendo 89,8% Doutores e Mestres. Este percentual
deverá atingir 91,3% com o retorno dos que
estão em treinamento.
Pesquisa: Os
alunos poderão ingressar na iniciação científica
como bolsistas ou voluntários. No CCA, considerável número de projetos
de pesquisa são executados com financiamento
da CAPES, CNPq, BNB, Banco do Brasil, Banco Mundial e Fundação
O Boticário de Proteção à
Natureza. Há pesquisas realizadas em parceria
com a EMBRAPA, EMEPA e diversas Universidades do país.
Extensão:
As atividades de extensão deverão proporcionar a integração
do aluno com a sociedade que é muito facilitada
pelo fato do curso ser oferecido por um Centro de
Ciências Agrárias com muita atuação
na área de meio ambiente. As escolas públicas de ensino
médio da região devem ser utilizadas para
atividades de extensão do curso. Há possibilidade
de bolsas através do Programa de Bolsas de Extensão
(PROBEX) e Programa de Apoio aos Cursos de Licenciatura
(PROLICEN).
Laboratórios:
O curso dispõe de vários laboratórios podendo
destacar entre eles: Informática, Ecologia
Vegetal, Botânica, Biotecnologia, Entomologia,
Genética e Melhoramento de Plantas, Microbiologia,
Bioquímica, Fotointerpretação
e Sensoriamento Remoto, Meteorologia e Climatologia,
Química e Fertilidade do Solo, Geologia e Mineralogia
e Análise do Solo e Água. O CCA oferece,
ainda, para as atividades do curso: Orquidário, Museu
de Entomologia, Herbário Jaime Coelho de Moraes, Resíduo
da Mata Atlântica no Campus, Reserva Estadual
Florestal da Mata do Pau Ferro, com projetos desenvolvidos
pelo laboratório de Ecologia Vegetal, Estação
Experimental de São João do Cariri e
vários Módulos Didáticos com animais.
Estágios:
No grande número de laboratórios e áreas experimentais,
os alunos poderão estagiar sob orientação
dos docentes. Poderão, ainda, estagiar em
diversas empresas públicas, privadas e ONGs.
Mercado de trabalho:
O biólogo pode atuar como pesquisador, professor
e exercer a profissão na esfera acadêmica (Universidades,
Institutos de Pesquisa, Escolas em geral), Organizações
não Governamentais (ONGs)
e em empresas dos mais variados ramos. Pode trabalhar
em campos de atuação como: Recuperação
e Manejo de ecossistemas naturais e antrópicos, Educação
Ambiental, Manejo e Parques e Reservas, Controle e Qualidade
do Meio Ambiente, Consultoria Ambiental, Auditoria
Ambiental, Diagnósticos dos meios físico, biológico,
antrópico
e suas interrelações.
ECOLOGIA (Campus IV – Litoral Norte – Rio Tinto)
Criação
do Curso: 23/05/2006
O Curso de graduação
em Ecologia se propõe a capacitar profissionais, ética, técnica
e cientificamente, para interagirem com a sociedade, visando avaliar
as condições ambientais de ecossistemas naturais e antrópicos
e a supervisionar a aplicação de ações reparadoras
ou mitigadoras dos impactos negativos produzidos pelas atividades humanas
ou naturais. Para tanto, o Curso objetiva oportunizar
a aquisição de conhecimentos científicos e habilidades
técnicas necessárias à análise das condições
ambientais de ecossistemas naturais e antrópicos; capacitar para
a identificação de problemas ambientais decorrentes de
ações antrópicas ou naturais; habilitar profissionais
a propor e coordenar projetos para solução de problemas
ambientais; qualificar profissionais capazes de elaborar políticas,
planos, programas e ações de preservação, recuperação
e desenvolvimento ambiental; formar profissionais aptos a contribuir para
a elevação da qualidade dos estudos, das pesquisas e das
metodologias de preservação e recuperação ambiental;
e desenvolver consciência profissional embasada na responsabilidade
social imediata, para com as gerações futuras e com as diversas
formas de vida.
Modalidade:
Bacharelado
Duração:
Mínima de 08 períodos e máxima de 12 períodos.
Mercado
de Trabalho: Os ecólogos poderão atuar junto a entidades
Federais, Estaduais e Municipais como: Universidades; Órgãos
ligados ao Meio Ambiente; Centros de Pesquisas; Prefeituras Municipais;
Firmas de Consultoria Ambiental e Indústrias, entre outros.
EDUCAÇÃO
FÍSICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 13/05/1976
O
Curso de Graduação em Educação Física, é ofertado nas
modalidades Bacharelado e Licenciatura.
Na
modalidade de Bacharelado, o Curso deverá assegurar uma formação
acadêmico-profissional de qualidade voltada para uma intervenção
fundamentada no rigor científico, na reflexão filosófica e na
conduta ética. O Bacharel em Educação Física deverá estar
qualificado para analisar criticamente a realidade social, para nela
intervir acadêmica e profissionalmente por meio das manifestações
e expressões culturais do movimento humano fora do âmbito da Educação
Básica, dando ênfase na promoção, proteção e reabilitação da
saúde por meio da atividade física e do desenvolvimento e
rendimento físico esportivo.
O
Curso de Graduação em Educação Física na modalidade
Licenciatura, deverá assegurar uma formação acadêmico-profissional,
humanista e crítica, qualificadora de uma intervenção fundamentada
no rigor científico, na reflexão filosófica e na conduta ética. O
Licenciado em Educação Física deverá estar qualificado para
analisar criticamente a realidade social, para nela intervir acadêmica
e profissionalmente por meio das manifestações e expressões
culturais do movimento humano no contexto da Educação Básica,
dando ênfase à formação para a cidadania e a inclusão social.
Modalidades:
Licenciatura
Bacharelado
Duração
do Curso:
Mínima:
08 (oito) períodos letivos
Máxima:
12 (doze) períodos letivos
Corpo docente:
06 doutores, 10 mestres, 05 especialistas, 01 graduado
e 02 professores cursando doutorado.
Pesquisa: Os
alunos que ingressarem no curso têm a oportunidade de integrar
grupos de estudos, de pesquisa e de extensão que
desenvolvem diferentes atividades acadêmico-científicas
de intervenção social, visando a promoção
da saúde, o desenvolvimento de práticas esportivas,
a formação da cidadania e a produção
do conhecimento.
Extensão:
Pessoas da comunidade participam dos cursos de extensão
que envolvem as mais variadas práticas
esportivas e com atividades para a terceira idade.
Os alunos participam dos cursos pelo Programa de Bolsas
de Extensão (Probex).
Laboratórios:
No Laboratório de Estudos e Pesquisas do Movimento Humano,
os alunos entram em contato com o desenvolvimento
e performance humana e práticas em avaliação.
O Laboratório de Práticas Alternativas
e Massagens desenvolve atividades como biodança,
yoga, dentre outras.
Estágios:
A partir do 5º período do curso, os alunos podem fazer estágios
que viabilizam a aplicação dos conhecimentos
científicos, pedagógicos e técnicos
sobre a atividade física. Empresas conveniadas com
a UFPB geralmente remuneram seus estagiários.
Mercado
de Trabalho:
O
Bacharel em Educação Física poderá atuar como autônomo e/ou em
Instituições e Órgãos Públicos e Privados de prestação de
serviços em atividade física, desportiva e/ou recreativa e outros
na natureza onde estiverem sendo aplicadas atividades físicas e/ou
desportivas.
O profissional com Licenciatura em Educação Física
atua em Instituições e Órgãos Públicos e Privados de Educação
Básica exercendo a docência, bem como pesquisar, coordenar
programas de atividade física, esporte e lazer no contexto da educação
básica.
ENFERMAGEM (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: Bacharelado em 10/07/1954. Licenciatura em 15/12/1994.
Habilitações:
Bacharelado e Licenciatura Plena
em Enfermagem
O curso forma
bacharel em Enfermagem, que pode obter o grau de
licenciado, mediante a complementação de estudos. O enfermeiro
tem como função específica cuidar
do ser humano, em sua totalidade, desenvolvendo ações
de prevenção, promoção, proteção
e reabilitação da saúde, tanto
em nível individual quanto coletivo. As Bases
Biológicas e Sociais da Enfermagem incluem conteúdos como
Anatomia, Histologia, Fisiologia, Bioquímica, Farmacologia,
Patologia, Sociologia e Psicologia Aplicada à
Saúde. Já na área de Fundamentos,
o aluno vai estudar História da Enfermagem,
Deontologia e Ética
Profissional, Legislação em Enfermagem e Metodologia
da Pesquisa. No que se refere a Assistência,
predominam conteúdos de Enfermagem Clínica,
Cirúrgica, Psiquiátrica, de Saúde Mental,
Ginecológica, Obstétrica, Pediátrica,
de Emergência e UTI e de Saúde Coletiva. A área
Administração de Enfermagem está
voltada para a administração do processo
de trabalho e da assistência de enfermagem.
Duração:
Mínima de 4,5 e máxima de 06 anos (Bacharelado).
Mínima de
1,5 e máxima de 2,5 anos (complementação
para Licenciatura).
Corpo docente:
O Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgica
e Administração (Demca) tem 09 professores
com título de doutor, 15 mestres, 02 em conclusão
de doutorado, três especialistas e 01 cursando mestrado.
O Departamento de Enfermagem de Saúde Pública
e Psiquiatria (Despp) conta
com 08 doutores, 10 mestres e 01 especialista. Um está
fazendo doutorado e 01 se capacita no mestrado.
Pesquisa: Os
estudos estão concentrados em Assistência de Enfermagem
à Saúde da Criança, da Mulher,
do Adulto e do Idoso. Outras pesquisas abrangem áreas
como Políticas Públicas de Saúde, Epidemiologia
e Vigilância Sanitária, Gerenciamento dos Serviços
de Saúde.
Extensão:
O intercâmbio com as comunidades é realizado mediante a elaboração
de projetos, que envolvem professores e estudantes bolsistas
e voluntários. Atualmente são desenvolvidas
ações de extensão nas áreas
de Atenção à Saúde da Mulher, Primeiros Socorros
e Saúde do Idoso. Essas atividades podem ser remuneradas
através de Programa de Bolsas de Extensão
(Probex).
Laboratórios:
Além dos Laboratórios de Anatomia, Patologia e Técnicas
de Enfermagem, que possibilitam habilidades profissionais
aos alunos, está sendo criado o Laboratório
em Saúde
da Mulher, com o objetivo de desenvolver as práticas
específicas das disciplinas ligadas à Ginecologia
e Obstetrícia.
Estágios:
O aluno poderá realizar estágios curriculares em unidades
hospitalares e outros serviços de saúde
conveniados com a UFPB, desempenhando ações
práticas de assistência em Enfermagem.
Mercado de trabalho: O enfermeiro dispõe de várias
opções para o exercício profissional: instituições
de saúde públicas, privadas e filantrópicas;
programas de atenção a grupos comunitários;
órgãos governamentais e não-governamentais
de saúde; instituições de formação
e de capacitação de recursos humanos de
enfermagem/saúde e programas
de pós-graduação. Esse profissional
também pode atuar em órgãos e instituições
de pesquisa e prestar consultoria em assuntos de saúde/enfermagem.
FARMÁCIA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 17/12/1958
Habilitação:
Farmacêutico, Farmacêutico Industrial e Farmacêutico
Bioquímico
O farmacêutico
tem como atribuições dispensar ou manipular fórmulas
farmacêuticas em estabelecimentos públicos
e privados; assessorar e ter responsabilidade técnica
em estabelecimentos industriais que produzem drogas
com indicação terapêutica, diagnóstica
ou capazes de causar dependência. Outra
função é fiscalizar, sanitária e tecnicamente,
estabelecimentos, empresas e produtos de natureza farmacêutica,
além de elaborar laudos técnicos e
de perícias técnico-legais relacionados com
atividades de natureza farmacêutica. A graduação
em Farmácia do Centro de Ciências da Saúde
abrange disciplinas de caráter básico,
comuns à formação de outros profissionais, como:
Anatomia, Bioquímica, Química Orgânica,
Química Analítica, Bioética
e Farmacologia. As disciplinas específicas são
Farmacotécnica, Farmacobotânica,
Farmacognosia, Tecnologia Farmacêutica e de
Cosméticos, Controle de Qualidade de Medicamentos, dentre
outras. A estrutura atual do curso de Farmácia
compreende as habilitações I, II e III,
que correspondem aos diplomas de Farmacêutico,
Farmacêutico Industrial e Farmacêutico Bioquímico,
respectivamente.
Duração:
Mínima de 03 e máxima de 05 anos (Farmacêutico)
Mínima de 04 e máxima de 06 anos
(Farmacêutico Industrial e Farmacêutico
Bioquímico).
Corpo docente:
Cerca de 44% dos professores possuem título de doutor,
e 32% concluíram mestrado.
Pesquisa: Com
tradição nos estudos das Ciências Farmacêuticas,
o curso tem situado suas pesquisas na busca de substâncias
isoladas de plantas com atividade antioxidante, espasmolítica,
hipotensora ou com ação sobre o sistema
nervoso central. Outras linhas de pesquisa incluem
o desenvolvimento de novos métodos de análise
para o controle de qualidade de produtos fitoterápicos,
estudos toxicológicos de extratos de plantas
e substâncias isoladas e síntese de novas
substâncias com potencial terapêutico.
Extensão:
Nesta área o aluno pode auxiliar na prestação de
um serviço adequado na Assistência Farmacêutica
à comunidade, ao mesmo tempo em que divulga
o papel do profissional farmacêutico na equipe
multidisciplinar de Saúde Pública. Atualmente, as atividades
de extensão incluem o Projeto de Prevenção
ao Uso de Drogas, realizado junto a escolas do ensino
médio do município de João Pessoa;
o Projeto de Assistência Farmacêutica ao Hipertenso e o Programa Especial
de Treinamento (PET).
Laboratórios:
Desde o primeiro ano do curso, o aluno conta com os laboratórios
situados no Departamento de Ciências Farmacêuticas,
bem como nos vários outros departamentos que
têm disciplinas comuns ao Curso de Farmácia,
como é o caso dos Departamentos de Química,
de Fisiologia e de Patologia. Além destes laboratórios,
o curso disponibiliza diversos espaços de pesquisa
do Laboratório de Tecnologia Farmacêutica
(LTF), a exemplo dos Laboratórios de Farmacologia,
Química de Produtos Naturais, Síntese Orgânica,
Imunologia, Botânica e
Controle de Qualidade.
Estágios:
Há possibilidade de estágios no LTF, Laboratório
Industrial do Estado (Lifesa),
Farmácia-Escola da UFPB, Hospital Universitário Lauro
Wanderley e nos laboratórios e indústrias
públicos e privados. Também há
espaço para estagiários no Laboratório Farmacêutico
do Estado de Pernambuco (Lafepe),
Hospital Universitário de Brasília (HUB), Escola
Paulista de Medicina e Fundação para o Remédio
Popular (FURP). O estágio é remunerado
em alguns destes setores .
Mercado de trabalho:
As áreas de atuação do farmacêutico são
bastante variadas: farmácias, indústrias
farmacêuticas, laboratórios de análise
clínica, farmácias hospitalares, hospitais públicos
e privados, farmácias de manipulação
(magistrais), órgãos de fiscalização
sanitária (Agência Nacional e Agências Estaduais
de Vigilância Sanitária), órgãos
de fiscalização do exercício
profissional (Conselho Federal e Conselhos Estaduais de Farmácia),
indústrias de alimentos, serviços de perícia
criminal (Polícia Civil e Polícia Federal)
e órgãos públicos do sistema de saúde.
FISIOTERAPIA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 04/01/1980
O curso forma
bacharéis em Fisioterapia com competência para estudar
o movimento humano em todas as suas formas de expressão
e potencialidades, distinguindo as suas disfunções
e repercussões psíquicas e orgânicas.
Os conteúdos oferecidos na graduação dão
ao aluno a capacidade de prevenir
alterações, preservar, promover e restaurar
a integridade de órgãos, sistemas
e funções, englobando a capacitação para
o diagnóstico cinético-funcional, a
eleição, execução e avaliação
dos procedimentos fisioterapêuticos necessários
para cada caso. O profissional deve estar apto a desempenhar
atividades de planejamento em organização
e gestão de serviços de saúde públicos ou
privados, além de assessorar, prestar consultorias
e auditorias no âmbito de sua competência
profissional. Integram o eixo de Formação
Biológica as disciplinas de Anatomia e Fisiologia que compreendem
estudos da morfologia e funcionamento dos sistemas orgânicos.
O eixo de Formação Social e Humana é
composto das disciplinas de Ética, Bioética e Deontologia
e Introdução à Saúde Pública.
Na Formação Instrumental Pré-Profissional,
estão incluídas as disciplinas de Eletroterapia
e Cinesioterapia.
Os estágios supervisionados onde o aluno aplica os conhecimentos
clínicos e terapêuticos constituem
o ciclo de Formação Profissional.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 08 anos.
Corpo docente:
Dos professores, 02 têm título de doutor, 01 tem pós-doutorado,
11 mestres, 07 estão cursando doutorado, 04
são especialistas e 01 é graduado.
Pesquisa: Os
ramos da Cinesiologia e Biomecânica
do Movimento Humano concentram as pesquisas, em nível
de graduação. Outros trabalhos estão
voltados para os Recursos Cinesioterapêuticos
Aplicados e a Fisioterapia na Saúde Coletiva.
O novo projeto político pedagógico do
curso prevê a execução e apresentação
de um trabalho de conclusão de curso (monografia),
baseado em análises desenvolvidas durante a
graduação, facilitando o surgimento
de pesquisas que podem ter continuidade na pós-graduação.
Extensão:
A extensão universitária do Curso de Fisioterapia é
formada especialmente por abordagens fisioterapêuticas na Saúde
da Criança, da Mulher e do Idoso. Há uma preocupação
com as Disfunções de Origem Postural, relacionadas ao trabalho. Outros estudos
tratam das Abordagens Fisioterapêuticas
nas Disfunções do Sistema Cardiovascular
e Respiratório, bem como do Sistema Neuromuscular.
Laboratórios:
A Clínica Escola de Fisioterapia tem ampliado a sua capacidade
de treinamento e atendimento à comunidade
com a construção de uma "piscina terapêutica",
totalmente coberta e aquecida. Os alunos da graduação
também contam com o Laboratório de Análise
do Movimento Humano e o novo Laboratório de Ergonomia,
com aplicações em estudos da deficiência
física. Essas unidades dispõem de equipamentos
novos, adquiridos através do Ministério da Educação.
Estágios:
Há oportunidades para estágios no Hospital Universitário
Lauro Wanderley, Hospital de Traumas, Associação
de Pais e Amigos de Excepcionais (Apae), Centro de
Atendimento Médico Especializado (Came) e Fundação de Apoio ao Deficiente
(Funad).
Mercado de trabalho:
O fisioterapeuta tem potencial para desenvolver projetos
nas áreas do ensino e pesquisa, prestar consultoria
e assessoramento técnico-científico em sua área
de atuação, gestão e gerenciamento
direto e indireto de suas atividades profissionais
em órgãos e instituições de saúde.
A Fisioterapia Desportiva tem demonstrado ser um campo
de trabalho que contribui não apenas para a
reabilitação de atletas, mas especialmente
para determinação de melhores performances e desempenho
atlético.
MEDICINA (Campus I – João Pessoa)
Criação: 25/03/1950
Duração: Mínima de
06, Máxima de 09 anos
O Curso de Graduação
em Medicina tem por objetivo formar médicos capazes de atuar na
comunidade, de modo ético, como agentes de transformação social,
comprometidos com a evolução das condições higiênico/sanitárias
da população, com a proteção ao meio ambiente, a preservação da
saúde, a prevenção de doenças e com o combate e tratamento das
patologias prevalentes na região geopolítica onde vive e atua.
Perfil do
Profissional
O Bacharel em
Medicina, egresso do Curso de Medicina, deverá apresentar o seguinte
perfil profissional:
·
Profissional emocionalmente equilibrado, apto para
lidar com suas próprias dificuldades existenciais, e capaz de
transmitir, à comunidade e aos pacientes, a confiança e a segurança
indispensáveis ao exercício da profissão médica;
·
Formação moral, ética e humanística indispensáveis
ao exercício digno da profissão de médico, fazendo-se merecedor da
irrestrita confiança que lhe será dispensada na relação médico-paciente,
na interação com os colegas médicos, com outros profissionais da
equipe de saúde e com a comunidade;
·
Domínio de conhecimentos, habilidades e atitudes
necessários a atuação em nível primário e secundário de atenção
à saúde, à solução dos problemas prevalentes de saúde e ao
primeiro atendimento das urgências e emergências;
·
Capacidade de comunicação interpessoal e de comunicação
com grupos e comunidades.
Competências
O Bacharel em
Medicina deverá apresentar os seguintes conhecimentos, atitudes e
habilidades:
a)
No Plano Ético:
·
Ter equilíbrio
emocional, de modo a transmitir confiança e segurança no seu exercício
profissional, que deverá ser pautado numa postura ética com visão
humanística;
·
Reconhecer a
individualidade bio-psiquico-socio-cultural do paciente e seus
familiares;
·
Comunicar-se
com facilidade e empatia, respeitando a diversidade de suas idéias,
comportamentos, posturas políticas e crenças religiosas;
·
Atuar em
equipes multiprofissionais, relacionando-se de modo ético com os
demais profissionais, reconhecendo e valorizando suas competências
específicas.
b)
No Plano Intelectual
·
Programar em
sua rotina de vida a aprendizagem continuada, de modo a acompanhar a
rápida evolução das ciências médicas, com ênfase na
autoaprendizagem e auto-avaliação de seu desempenho;
·
Dominar a
linguagem técnica da Medicina e Ciências afins, de modo a
comunicar-se adequadamente com a comunidade profissional, tanto na
consulta quanto na produção de publicações científicas;
·
Dominar o método
científico, sendo capaz de observar, analisar, sintetizar e concluir
sobre os problemas relacionados com as ciências médicas, produzindo
conhecimentos e soluções;
c)
No Plano Político-Social
·
Lidar com a
dinâmica do mercado de trabalho e vivenciar a medicina como
atividade ampla, que inclui aspectos educativos (educação em saúde),
profiláticos (medicina preventiva) e assistenciais (assistência médica
ambulatorial e hospitalar);
·
Ter senso de
responsabilidade social e compromisso com a cidadania, conduzindo
seus esforços profissionais para transformar a realidade da
comunidade aonde vive;
·
Exercer
atividades de planejamento, gestão e política de saúde junto a
entidades oficiais, de iniciativa privada, ou ONG, de modo a ter
acesso aos meios que lhe permitam implementar as mudanças necessárias
ao cumprimento dos objetivos de preservação do meio ambiente, proteção
à saúde e prevenção de doenças.
Campo de Atuação
O Bacharel em
Medicina estará apto a trabalhar em equipes multiprofissionais, a
vivenciar a Medicina como uma atividade de Vigilância à Saúde e,
quando necessário, a atuar resolvendo problemas de saúde
prevalentes na nossa população, na preservação da saúde, a
prevenção de doenças e com o combate e tratamento das patologias
prevalentes na região geopolítica onde vive e atua.
Organização
Curricular
O Curso de Graduação
em Medicina tem seu funcionamento no turno diurno, com uma organização
curricular em forma de módulos temáticos, que são unidades didáticas
definidas em torno de um tema, desenvolvidas por um conjunto de
disciplinas, que se integram de forma articulada. O curso tem a
seguinte composição curricular:
Composição
Curricular
Nuclear
|
Conteúdos
Curriculares
|
Carga
Horária
|
%
|
1.
Conteúdos Básicos Profissionais
|
Núcleo
Específico
|
1.1.
Conteúdos Básicos Profissionais
1.2.
Internato
|
3.104
4.704
|
|
Sub-total
|
7.808
|
82.7
|
2.
Conteúdos Complementares
|
Formação
Complementar
|
2.1
Conteúdos Complementares Obrigatórios
2.2.Conteúdos
Complementares Optativos
2.3
Conteúdos Complementares Flexíveis
|
1.120
384
128
|
|
Sub-total
|
1.632
|
17.3
|
TOTAL
|
9.440
|
100
|
Corpo docente: o Curso
conta com 141 professores, dos quais 43 são doutores, 43 mestres e
55 especialistas.
Atividades curriculares não obrigatórias: os estudantes do
curso podem participar de projetos de monitoria, extensão universitária,
iniciação científica (pesquisa) e de estágios.
Cenários de prática: as atividades práticas são realizadas
a partir do 1º período do curso em Laboratórios das Ciências Básicas
(Histologia, Anatomia, Embriologia, Bioquímica, Fisiologia,
Parasitologia, Microbiologia, Farmacologia, Biologia Celular,
Patologia), Unidades de Saúde da Família, Hospital Universitário
Lauro Wanderlei/UFPB, Instituto Cândida Vargas/SMS João Pessoa,
Complexo Hospitalar de Mangabeira Tarcísio Burity/SMS João Pessoa,
Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena/SES-PB e
Maternidade Frei Damião/SES-PB e Hospital Napoleão Laureano.
NUTRIÇÃO (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 16/06/1976
Na graduação,
o aluno cursará disciplinas básicas como Biologia
Celular, Anatomia, Bioquímica e Histologia. Dentre as
disciplinas técnicas estão Bromatologia, Tecnologia de Alimentos, Nutrição
Clínica e Saúde Coletiva. Com esse embasamento
teórico, estudam-se os alimentos sob os pontos
de vista Químico, Cromatológico,
Dietético e Dioterápico.
Além de atuar na Nutrição Clínica e Social,
o nutricionista poderá trabalhar na Alimentação
Institucional, em áreas relacionadas ao atendimento
individual ou coletivo e nos níveis de complexidade
primária, secundária e terciária.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 06 anos.
Corpo Docente:
02 pós-doutores, 05 doutores, 15 mestres, 01 especialista.
03 estão concluindo doutorado.
Pesquisa: A participação
do estudante nas pesquisas pode ser voluntária
ou com bolsas de iniciação científica, monitoria ou
extensão. Tendo em vista a atual preocupação
social com a obesidade, várias pesquisas sobre
este tema estão sendo desenvolvidas, procurando
enfocar os aspectos nutricionais e psicológicos da doença.
Extensão:
No Hospital Universitário, os alunos orientam pacientes diabéticos,
além de trabalharem na parte preventiva e
curativa da doença. Participam do Programa
de Saúde da Família (PSF) com atividades
de nutrição para gestantes, nutrizes
escolares e pré-escolares. Trabalham, ainda, na prevenção,
orientação e acompanhamento de pacientes
com hipertensão, conscientizando as pessoas sobre
os hábitos alimentares.
Laboratórios:
Dentre os laboratórios mais importantes, está o de Microbiologia
de Alimentos, onde são desenvolvidas atividades
práticas das disciplinas curriculares, de pesquisas
e extensão do curso.
Estágios:
O estudante pode estagiar em Nutrição Clínica nos
hospitais da cidade. Algumas instituições,
como o Serviço Social do Comércio (Sesc),
oferecem estágios remunerados.
Mercado de Trabalho:
O egresso do curso de Nutrição tem quatro grandes
áreas para atuação. No campo da Nutrição
Normal, trabalha-se em indústrias, restaurantes,
fast-foods e spas. Nesse mercado, cabe ao nutricionista
coordenar, planejar e distribuir alimentos para a
indústria e para o público. Na área de Nutrição
Clínica, atua em hospitais, clínicas,
consultórios, ambulatórios, onde elabora
dietas para enfermidades específicas e planeja a saúde
alimentar. Em Saúde Coletiva, atua no planejamento
de programas, centros e postos de saúde. Na Educação
Nutricional, o profissional profere palestras, orienta
e presta informações sobre o tema, visando
a conscientização
coletiva. A abertura de consultório e o Marketing
em Nutrição são mercados em expansão
na atualidade.
ODONTOLOGIA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 05/12/1951
O curso de Odontologia
possui um projeto político pedagógico que
norteia a formação do profissional, com base nas diretrizes
curriculares para os cursos de graduação
em Odontologia do país. O aluno cursa disciplinas
como Semiologia Odontológica, Ortodontia e
Embriologia Odontológica. O egresso do curso da UFPB tem perfil
de formação generalista, com conhecimento
técnico-científico, capaz de atuar de
forma integrada em um sistema organizacional de saúde,
com ênfase na prevenção das doenças bucais
mais prevalentes, através de ações
preventivas e curativas que buscam a promoção
da saúde bucal, consciente da necessidade de educação
permanente e compreensão da realidade social,
cultural e econômica do meio em que atua.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 09 anos.
Corpo Docente:
O corpo docente pertence aos Departamentos de Clínica
e Odontologia Social e Departamento de Odontologia Restauradora.
O quadro atual conta com 02 pós-doutores, 22
doutores, 25 mestres, 02 especialistas e 05 professores
concluindo doutorado.
Pesquisa: O graduando
pode participar de pesquisas de Oncologia e Fitoterapia
em Odontologia, Farmacologia Aplicada à Odontologia
e Avaliação dos Materiais Odontológicos,
nas diversas técnicas restauradoras. Atua também
nas áreas de Epidemiologia de Saúde Bucal, em populações
carentes na Grande João Pessoa. O projeto político pedagógico
do curso contempla a integralização da carga
horária, através de participação em programas
institucionais como Programa de Iniciação
à Docência- Monitoria; Programa de Bolsas
de Iniciação Científica (Pibic);
Programa de Bolsas de Extensão (Probex); além do Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC). Os alunos podem
ser bolsistas ou voluntários.
Extensão:
Moradores de vários bairros de João Pessoa recebem cuidados
odontológicos, através de projetos
vinculados ao Probex.
Os estudantes também realizam atendimentos à comunidade
nas clínicas do curso e participam de cursos de
extensão oferecidos aos profissionais da comunidade,
com o objetivo de preparar estas pessoas para o atendimento
ao público.
Laboratórios:
O estudante de Odontologia dispõe dos Laboratórios de
Dentística
Pré-Clínica, Escultura Dental, Materiais Dentários,
Prótese Parcial Removível, Prótese
Fixa, Prótese Total, Patologia Bucal, Oclusão
e Ortodontia. Para a sua formação prática, além
dos laboratórios, o graduando conta com as
clínicas de Cariologia, Protética,
Clínica Integrada, Cirurgia, Dentística
Clínica, Endodontia, Estomatologia,
Odontopediatria e Periodontia.
Estágios:
Os estágios são oferecidos com caráter pedagógico
e sem remuneração. As instituições
conveniadas com a UFPB são ligadas às Secretarias
Estadual e Municipal de Saúde.
Mercado de trabalho:
O campo de atuação abrange várias áreas.
O profissional pode trabalhar em serviços públicos
de odontologia, clínicas particulares, nos Programas
de Saúde da Família (PSF) e realizar
pesquisas sobre medicamentos e elementos medicinais adequados
à cura dos males orais, bem como sobre materiais odontológicos.
ÁREA
DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS
ARQUITETURA E URBANISMO (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 02/12/1974
O objeto do Curso
de Arquitetura e Urbanismo da UFPB é o espaço
de vivência pública e/ou privada
nas escalas da cidade e do edifício, considerando
as suas relações com a história
e a cultura, com o meio ambiente, com a tecnologia
e a ciência, bem como com a criação e a expressão
artística. O arquiteto e urbanista deve estar
apto a aplicar os conhecimentos da história,
da cultura e das belas artes, da ecologia, da ciência
e da tecnologia, na concepção do projeto de arquitetura
e urbanismo. Deve ser apto também a compreender
as questões ambientais e as relações
entre as pessoas e entre as construções e o seu
entorno, de modo que sua atividade profissional vise a preservação do meio
ambiente e a do patrimônio histórico-cultural.
O currículo
do curso está estruturado, verticalmente, em introdutório,
fundamentação e conclusivo e, horizontalmente,
segundo três eixos: Projeto e Representação;
História da Arquitetura e da Cidade; e Tecnologia
da Arquitetura e do Urbanismo. Na área de
fundamentação, o aluno estudará Estética
e História das Artes,: Estudos sociais e ambientais
e Desenho. Nos conteúdos profissionais, inserem-se
disciplinas como Projeto de Arquitetura, Urbanismo e
Paisagismo; História e Teoria da Arquitetura e do Urbanismo;
e Tecnologia da Construção.
Duração Mínima de 05 e máxima de 8,5 anos.
Corpo docente Composto por 17 mestres, 11 doutores
e 01 graduado, tendo ainda 05 docentes em processo
de capacitação: 02 em Doutorado e 03 em Mestrado.
Pesquisa O
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica (Pibic) envolve alunos
da graduação e contempla projetos de
pesquisa na área de História da Arquitetura
e da Cidade e na área de Meio Ambiente e Conforto
Ambiental, com temas diversos, dentre os quais, “Reciclagem
de resíduos sólidos urbanos”, “A qualidade
ambiental urbana”, “Preservação e análise
do patrimônio histórico” e “Conforto Ambiental”.
Há, ainda, um Programa Integrado de Monitoria, que
conta com alunos dos Cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia
Civil, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção
Mecânica, todos do Centro de Tecnologia da UFPB.
Extensão
As atividades de extensão estão
consolidadas no Programa de Bolsas de Extensão
(Probex) da UFPB, a partir
da produção do corpo docente, em parceria
com os alunos do Curso de Arquitetura e Urbanismo. Atualmente
estão sendo desenvolvidos os projetos: Atelier de
Projetos de Interesse Social/Apis; Escola Pública:
Uma Opção de Qualidade; Funcionarte- Ano III Programa de Arte Infantil para
o Centro Comunitário da Cidade dos Funcionários
I; e Inserção Digital: Oficinas de Criação
Literária e Artística. Os alunos participantes
dos programas institucionais de extensão e
pesquisa podem aproveitá-los na integralização dos
créditos em seus históricos escolares.
Laboratórios Os alunos dispõem de seis laboratórios:
Atelier de Projeto, Informática (Infoarq), Vídeo (Arquivideo), Oficina de Maquete (Marq), Oficina de plástica
e Atelier de projetos de interesse social (Apis).
Estágios Dentre as atividades
complementares à formação do arquiteto
e urbanista está o estágio curricular
supervisionado, que poderá ser realizado em escritórios
de arquitetura, empresas de projeto e construção,
núcleos de pesquisa e extensão, laboratórios
didáticos, instituições públicas
e privadas com atividades nas áreas afins e similares.
Mercado de Trabalho As atividades consistem em planejamento
ou projeto, em geral, de regiões, zonas, cidades,
obras, estruturas e transportes. Também desempenha
cargos, funções e comissões em entidades estatais,
paraestatais, autárquicas e de economia mista
e privada. Pode realizar estudos, projetos, análises,
avaliações, vistorias, perícias, pareceres
e divulgação técnica e atuar no ensino,
pesquisa, experimentação e ensaios,
bem como fiscalizar e dirigir obras e serviços técnicos.
CIÊNCIA
DA COMPUTAÇÃO (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 29/03/1985
O Curso de Ciência
da Computação, Bacharelado, tem com objetivo formar profissionais
competentes, que contribuam de forma relevante para o desenvolvimento
tecnológico da computação e de suas aplicações
no atendimento das necessidades da sociedade, preferencialmente no âmbito
estadual e regional. O Bacharel em Ciência da Computação
procede à solução de problemas do mundo real, por
meio da especificação de modelos computacionais e de sua
implementação. Este profissional tem conhecimento e domínio
do processo de projeto de software complexo para solucionar problemas com
base científica; capacidade para aplicar seus conhecimentos de forma
independente e inovadora, acompanhando a evolução de setor
e contribuindo na busca de soluções nas diferentes áreas
de aplicação da computação; e recebe uma sólida
formação humanística, permitindo a compreensão
do mundo e da sociedade. O Bacharel em Computação entende-se
como sendo um profissional na área da computação, com
visão crítica da sua profissão e da sociedade, que
atua de forma ética, com formação sólida básica,
capaz de permitir a sua contínua atualização tecnológica,
visando encontrar soluções aos problemas apresentados pela
sociedade com eficácia técnica e viabilidade econômica.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Mínima: 08 (oito) períodos letivos;
Máxima de 12 (doze) períodos letivos.
Mercado de Trabalho:
Os profissionais formados pelo Curso de Ciência da Computação
poderão atuar como analistas de sistemas em empresas, em empresas
do setor de computação e informática, bem como sendo
profissionais liberais. São, também, candidatos potenciais
a seguirem a carreira acadêmica, através de estudos pós-graduados.
CIÊNCIA
DA COMPUTAÇÃO (Campus IV – Litoral Norte – Rio Tinto)
Criação do Curso: 23/05/2006
O curso de
graduação em Ciências da Computação,
licenciatura, forma profissionais para: o ensino de computação
e informática nas escolas das redes pública e privada,
no ensino fundamental e médio e na educação profissional;
a qualificação para o trabalho em empresas, onde a computação
constitui-se na base da formação para treinamento e
educação corporativa. O curso visa atender à
demanda crescente das escolas e organizações que estão
em processo de modernização tecnológica. Além do exercício
profissional do magistério e da capacitação para
elaboração e aplicação de projetos de
informática educativa, o egresso terá ampla formação
tecnológica em computação, conceitual e prática,
habilitando-o ao desenvolvimento e implementação de produtos
e soluções de informática.
Modalidade: Licenciatura
Duração:
Turno
diurno: Mínima de 09 períodos e máxima de 14
períodos
Turno
noturno: Mínima de 11 períodos e máxima de 17
períodos
Mercado de Trabalho:
O profissional Licenciado em Computação
poderá atuar na docência e na pesquisa; na utilização
e avaliação de softwares educacionais; no planejamento
e execução de programas que empreguem a computação
como suporte e apoio educativo; no desenvolvimento de processos de orientação,
motivação e estimulação da aprendizagem;
na elaboração e participação em projetos na
área de Ensino a Distância; na organização e
administração de laboratórios de informática;
e no desenvolvimento de materiais instrucionais através da utilização
dos recursos tecnológicos disponíveis.
DESIGN (Campus IV – Litoral Norte – Rio Tinto)
Criação do Curso:
23/05/2006
O curso de Design tem
como objetivo qualificar profissionais habilitados para a concepção,
projeto e acompanhamento da produção de objetos a serem
multiplicados pelos diversos meios de reprodução industrial
e/ou artesanal existentes, que estabeleçam alguma forma de interface
com o ser humano, do ponto de vista de sua utilização e
de seu valor simbólico. O Curso se propõe a formar bacharéis
aptos a projetar sistemas de informações visuais, objetos
e os sistemas de objetos de uso através do enfoque interdisciplinar
consideradas as características dos usuários e de seu contexto
sócio-econômico-cultural, bem como potencialidades, e limitações
econômicas e tecnológicas das unidades produtivas onde os
sistemas de informação e objetos de uso serão produzidos.
O egresso do Curso será capaz de produzir projetos que envolvam
sistemas de informações visuais, artísticas, culturais
e tecnológicas, de forma contextualizada, observando o ajustamento
histórico e os traços culturais e de seu desenvolvimento nas
comunidades.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso
Diurno:
Mínima de 8 (oito) períodos letivos
Máxima de 12 (doze) períodos letivos
Noturno:
Mínima de 9 (nove) períodos letivos
Máxima de 14 (quatorze) períodos letivos.
Mercado de Trabalho:
O Mercado de Trabalho para o profissional que termina o Curso
de Design é muito promissor, permitindo-lhe atuar com projetos
de embalagens, protótipos de produtos, pesquisa e testagem ergométrica
de móveis, desenvolvimento de programas de design em informática,
programação visual, e projeto de produto, definindo sua
estética e funcionalidade, além de pesquisar e desenvolver
materiais e tecnologias de fabricação. Podem, também,
atuar como pesquisadores e consultores em design e áreas afins.
ENGENHARIA
AMBIENTAL (Campus I – João Pessoa)
O
curso de graduação
em Engenharia Ambiental
visa formar engenheiros ambientalistas, com formação, crítica,
criativa e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas
tecnologias, estimulado na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos,
sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
Modalidade:
Bacharelado
Duração
do Curso:
Mínima:
09 (nove) períodos letivos
Máxima:
14 (quatorze) períodos letivos
Mercado
de Trabalho:
O Engenheiro Ambiental é
um profissional qualificado para empreender, conceber, implementar,
executar, gerenciar e avaliar um grande leque de planos, programas,
projetos e processos voltados às questões ambientais da atualidade.
Os campos de atuação profissional, além dos
relacionados com a Ética e a Legislação Profissional e demais
requisitos para o exercício consciente da profissão, são: Recursos
Naturais, Recursos Energéticos e Gestão
Ambiental:
ENGENHARIA CIVIL (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: O curso nasceu
com a Escola de Engenharia da Paraíba, criada em 1952.
O Curso de Engenharia Civil tem
como objetivo formar um profissional apto para a concepção,
o planejamento, o projeto, a execução ou implantação,
a operação, a manutenção e o controle das
edificações em geral e das infraestruturas, sistemas de
transportes, recursos hídricos e saneamento, sob a égide
dos preceitos de economicidade, segurança, durabilidade e respeito
ao meio ambiente. Esse profissional será dotado de formação
de forma a realizar e coordenar projetos nas áreas de Construção
Civil, Estruturas, Materiais, Geotecnia, Transportes, Hidrotecnia, Saneamento,
Meio Ambiente e Engenharia Legal, preparar orçamentos e planejamentos
de obras, coordenar, controlar e fiscalizar obras nas áreas referidas
anteriormente.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Mínima: 09 (nove) períodos letivos
Máxima: 14 (quatorze) períodos letivos
Mercado de Trabalho:
O Engenharia Civil atua, principalmente, na construção
de edificações, e áreas da engenharia civil,
em empresas de abastecimento de água e esgoto, de eletricidade e
transporte. Este profissional pode atuar em consultorias técnicas
e gerenciamento de implantação de projetos nas diversas áreas
de engenharia, como também, na realização de ensaios
de controle tecnológico, entre outras.
ENGENHARIA DE
ALIMENTOS (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 24/03/1977
A Engenharia
de Alimentos une os conhecimentos da área de ciências
exatas aos da área biológica e difere da Nutrição,
porque não cuida apenas do alimento em si.
O Engenheiro de Alimentos participa, desde a colheita,
transporte, industrialização, armazenagem
até a exposição do produto ao consumidor. Na grade
curricular, as disciplinas oferecidas aprofundam os
conhecimentos sobre microbiologia dos alimentos, fator
primordial para identificar e combater as diversas contaminações
possíveis no ciclo industrial ou comercial do
alimento, buscando a perfeição do controle de
qualidade. O curso forma bacharéis em Engenharia de Alimentos.
Duração: Mínima de 04 e máxima de 09 anos.
Corpo docente: Composto por 09 doutores, 06 mestres
e 01 com curso de especialização.
Pesquisa:
Através do Pibic
(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica), o curso abriga uma grande diversificação
de pesquisas, a exemplo da Fabricação
de Vinagre da Algaroba e Fabricação
de Iogurte.
Extensão:
Os estudantes da graduação participam
de programas de consultorias, oferecidos pelo curso
a indústrias e cooperativas comunitárias.
Laboratórios: Laboratórios de
Controle de Qualidade dos Alimentos, de Microbiologia e
de Química dos Alimentos. No total, o curso oferece
oito ambientes de estudo e pesquisa para os futuros
Engenheiros de Alimentos.
Estágios:
Indústrias, frigoríficos e supermercados
do Estado têm parceria com o curso, propiciando
ao estudante estágios supervisionados.
Mercado de Trabalho: O Engenheiro de Alimentos pode
trabalhar em centros de Pesquisa, desenvolvendo novos
produtos; em indústrias de alimentos e bebidas, nos vários
processos de produção; em órgãos
de fiscalização sanitária e no
ensino em Escolas Técnicas.
ENGENHARIA DE
MATERIAIS (Campus I – João Pessoa)
O
curso de Engenharia de Materiais tem como objetivos formar
profissionais com uma visão abrangente dos aspectos envolvidos na
concepção, desenvolvimento e processamento dos mais diversos
materiais; desenvolver a capacidade de formular problemas da indústria/pesquisa
e trabalhar em suas soluções, com discussões de problemas
vivenciados pelos próprios alunos em suas atividades profissionais e
de estudo de caso; desenvolver um pensamento crítico, independente,
ético e humanista nas relações profissionais e pessoais;
sensibilizar para a importância da educação continuada e da
pesquisa, através do estímulo as atividades de iniciação científica;
capacitar para o planejamento e gestão de serviços, políticas,
assessoria e consultoria em projetos de diversas ordens e para o
desenvolvimento de atividades de assistência, ensino e pesquisa, com
estímulo para execução de projetos nas áreas pertinentes;
capacitar para o trabalho em equipe, através da realização e
apresentação de seminários em grupos e conscientizar o futuro
profissional de Engenharias de Materiais sobre o seu papel na proposição
de alternativas que contemplem um desenvolvimento sustentável
preocupado com a questão ambiental.
O profissional egresso do Curso compreenderá uma sólida
formação básica, com metodologia da investigação científica e
os fundamentos científicos e tecnológicos da engenharia; uma formação
profissional abrangente que contemple assuntos que possibilitem o sólido
conhecimento dos fundamentos, materiais, sistemas e processos
característicos da área de habilitação em engenharia de
materiais, aliada à capacidade para enfrentar e solucionar problemas
da área e para buscar contínua atualização e aperfeiçoamento; e
uma formação profissional específica mediante o aprofundamento ou
desdobramento de matérias pertinentes às principais áreas da
engenharia de materiais (metais, polímeros, cerâmicas e gestão de
materiais).
Modalidade:
Bacharelado
Duração
do Curso:
Mínima:
08 (oito) períodos letivos
Máxima:
12 (doze) períodos letivos
Mercado
de Trabalho:
As atividades do Engenheiro de Materiais abrange áreas
de fornecimento de matérias-primas, indústrias de transformação,
prestação de serviços, assistência e consultoria, ensino,
pesquisa e desenvolvimento. Esse profissional pesquisa e aperfeiçoa
produtos e aplicações, tanto para novos materiais como para
produtos existentes. Esses materiais incluem materiais metálicos,
cerâmicos, poliméricos e compósitos.
ENGENHARIA DE
PRODUÇÃO MECÂNICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 16/10/96
O curso tem como
objetivo a formação de um profissional com sólidos
conhecimentos de matemática, física e química,
sólido conhecimento científico, profissional
e geral, capacitando-o a exercer as funções
de engenheiro de produção, estruturando o elo entre
a tecnologia e o planejamento, projetando, implantando e
estabelecendo controles dos sistemas de produção
de bens e/ou
serviços, integrando pessoas, materiais e equipamentos, considerando
seus aspectos humanos, econômicos, sociais, ambientais,
éticos e humanísticos, em atendimento
à sociedade.
O futuro Engenheiro
de Produção terá no seu currículo disciplinas
como Sistema de Produção, Custos, Qualidade,
Planejamento Estratégico, Engenharia Econômica,
Logística, Projetos Industriais, Planejamento
e Projeto do Produto, Sistemas de Informações Gerenciais,
Conforto Térmico, entre outras.
Duração: Mínima de 04 e máximo
de 09 anos
Corpo docente: 75% doutores, 20% mestres e 05%
especialistas.
Pesquisa:
O curso oferece aos estudantes, além de monitorias,
a participação em projetos de pesquisas
institucionais e em projetos de pesquisas individuais
em todo o processo de graduação. Os requisitos
finais para o término do curso são a realização
de um estágio supervisionado e a apresentação
de um trabalho de graduação, que consiste
em uma pesquisa, orientada por um professor, gerando
uma monografia de final de curso.
Extensão:
O Centro de Tecnologia da UFPB oferece ao aluno
do curso o programa CT Empreendedor, onde ele é
estimulado a desenvolver o espírito empreendedor.
Laboratórios: Análise
do Trabalho, Conforto Térmico, Informática, Materiais,
Hidráulica, Eletrotécnica,
Transferência de Calor e outros. Neste conjunto
de laboratórios o aluno desenvolve com praticidade atividades
da sua futura profissão.
Estágios: A UFPB mantém
convênios com empresas que permitem a realização
de estágios. Assim, os alunos podem atuar em indústrias,
instituições públicas e privadas,
escritórios técnicos, etc., sempre supervisionados
pela coordenação do curso e pela coordenação
de estágios, devendo apresentar relatórios
individuais para aprovação.
Mercado de Trabalho-
O engenheiro de Produção Mecânica é capaz
de atuar em diversos segmentos públicos e privados,
na produção industrial de um bem ou
de um serviço, como consultor empresarial.. Ele
pode ser absorvido em redes de supermercados, empresas de transportes,
aeroportos, portos, hospitais, redes bancárias,
estabelecimentos de ensino e indústrias de
todos os ramos. Adicionalmente, pode atuar como pesquisador
científico em universidades e instituições
de pesquisa e desenvolvimento.
ENGENHARIA
ELÉTRICA (Campus I – João Pessoa)
O Curso de Engenharia Elétrica
forma engenheiros eletricistas, com formação crítica,
capacitando-os a absorver e desenvolver novas tecnologias,
estimulando–os na identificação e resolução de problemas,
considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais,
ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em
atendimento às demandas da sociedade.
O curso de graduação
em Engenharia Elétrica
tem ênfase na formação generalista, sistemas de energia, eletrônica
e controle e automação.
Modalidade:
Bacharelado
Duração
do Curso:
Mínima:
09 (nove) períodos letivos
Máxima:
14 (quatorze) períodos letivos
Mercado
de Trabalho:
O Engenheiro Eletricista,
de um modo geral, lida com projeto, instalação e manutenção de
aparelhagem elétrica e/ou eletrônica. Mais especificamente, este
profissional tem suas atividades relacionadas à materiais elétricos
e eletrônicos, controles automáticos, computadores, eletrônica
industrial, sistemas de telecomunicações, geração, transmissão e
distribuição de energia elétrica, eficiência energética e
circuitos elétricos e eletrônicos.
O avanço tecnológico que o país tem atingido proporciona um mercado de
trabalho favorável ao Engenheiro Eletricista. Este fato está
relacionado à diversos programas que vem sendo desenvolvidos por
parte do Governo e da iniciativa privada, tais como: modernização e
ampliação dos sistemas de telecomunicações; modernização das
industrias (automação); ampliação, modernização e construção
de hidrelétricas; aperfeiçoamento da forma de transmissão e
distribuição de energia elétrica. Pode-se, também, citar um campo
crescente de absorção desse profissional que é o ensino e a
pesquisa.
ENGENHARIA MECÂNICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 13.06.1966
O Curso de Engenharia Mecânica
visa a formação de profissionais generalistas na área
de engenharia mecânica, capazes de desempenhar atividades referentes
à execução, supervisão e consultoria de projetos,
ensino, pesquisa, e extensão, operação e manutenção
de sistemas mecânicos, máquinas em geral, instalações
eletromecânicas, veículos automotores e de sistemas de
transmissão e conversão de energia, sistemas de refrigeração
e ar condicionado, seleção de materiais e processos de fabricação.
O engenheiro mecânico pode ainda prever custos e meios de produção
e outros serviços afins, conforme legislação vigente.
O momento atual do curso é de aproximação com as
áreas de informática e de eletrônica.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Mínima: 10 (dez) períodos letivos
Máxima: 15 (quinze) períodos letivos
Mercado de Trabalho:
O mercado de trabalho deste profissional é amplo, podendo
atuar como gerente industrial ou de manutenção em grandes,
em médias e pequenas indústrias. Atua como engenheiro de
utilidades, no plano logístico, ou seja, no estoque, venda, armazenamento,
etc. Pode também atuar, no mercado financeiro, dado o alto grau
de conhecimentos matemáticos e raciocínio de cálculo
dos engenheiros mecânicos, aptidões requisitadas para o exercício
daquela atividade que exige exatidão e rapidez.
ENGENHARIA
QUÍMICA (Campus I – João Pessoa)
O
Curso de Engenharia Química visa a realização industrial das
transformações da matéria, estudando os fenômenos de transporte
de matéria e calor. Isto leva a considerar a Físico-Química como
base indispensável, permitindo garantir às disciplinas específicas
da Engenharia Química, um fundamento sólido e homogêneo.
Assim, o Curso de Engenharia Química da UFPB destina-se à
formação de profissionais na área de Engenharia, capazes de
desempenhar, com propriedade, as atividades de engenharia aplicadas
aos processos de transformações da matéria. Estas atividades têm
por base o conhecimento tecnológico e de engenharia sobre um sólido
conhecimento científico, formando um profissional capaz de assimilar
as rápidas transformações que ocorrem no mundo, e competência
para idealizar, operar, controlar e desenvolver processos e produtos na indústria de transformação da matéria.
O
egresso do Curso de Engenharia Química deverá ser um profissional
diferenciado, com uma formação geral sólida que permita uma visão
de conjunto suficiente para o trabalho em equipe, mas especialista o
suficiente para resolver problemas que atenda as
perspectivas nacionais e regionais da indústria.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Mínima:
10 (dez) períodos letivos
Máxima:
15 (quinze) períodos letivos
Mercado
de Trabalho:
O Engenheiro Químico tem por função elaborar, executar e controlar
projetos de instalação e expansão de indústrias químicas.
Cabe-lhe também organizar, dirigir e fiscalizar a produção de
materiais para a fabricação de produtos químicos, bem como
pesquisar a transformação físico-química das substâncias
reduzindo-as a escalas comerciais - por exemplo, a fabricação de
produtos químicos derivados de petróleo, metais, minérios,
produtos alimentares e sintéticos.
Seus campos de atuação mais freqüentes são as indústrias dos setores
de: Química e Petroquímica; Açúcar e Álcool; Fármacos e Química
Fina; Alimentos e Bebidas; Papel e Celulose; Materiais de Construção,
Plásticos, Refratários e Cerâmicos; Fertilizantes; Tintas e
Vernizes; Cosméticos e Perfumes.
Nesse contexto, o engenheiro químico poderá se ocupar
de áreas como Engenharia de Processos e de Produção; Engenharia
Ambiental; Bioengenharia; Engenharia de Segurança; Pesquisa e
Desenvolvimento; Gerência de Tecnologia e Economia de Processos;
Vendas Técnicas; e Consultoria.
ESTATÍSTICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 25.09.2000
Criado recentemente
na UFPB, o Bacharelado em Estatística forma o profissional
com conhecimentos aprofundados em Matemática, Teoria
das Probabilidades e Métodos da Análise
Estatística, capaz de quantificar, organizar
e sistematizar objetos e dados. A aplicação da Estatística
é um instrumento necessário para a perícia
e aferição de realidades sociais, políticas
e demográficas. O futuro profissional terá
em seu currículo, disciplinas como Estatística Descritiva,
Demografia e Geoestatística.
Duração: Mínima de 3,5 e máxima de 07 anos.
Corpo docente: O Departamento de Estatística
conta com 07 doutores, 07 mestres e 02 docentes cursando
doutorado
Pesquisa:
Os alunos da graduação podem se engajar
em duas áreas de pesquisa: Estatística
Aplicada Realidade Virtual,
Geoestatísca
e Demografia; Otimização
Mercado de Capitais.
Extensão:
As atividades de extensão do Departamento
de Estatística estão em fase de estruturação,
junto à Pró-Reitoria de Extensão
e Assuntos Comunitários (Prac),
devendo ser implantadas nos próximos semestres.
Laboratórios: O curso conta com 03 laboratórios: Laboratório
de Ensino, Laboratório para o Ensino Virtual
de Estatística Labteve e o Laboratório
para o Ensino de Demografia - LED.
Estágios:
O Departamento de Estatística é
normalmente procurado por empresas em busca de estagiários.
Os estudantes também podem obter bolsas de
monitorias e de iniciação científica
dos projetos e programas do
curso.
Mercado de Trabalho: Há
espaço no mercado de trabalho para o Estatístico
em bancos, hospitais, grandes indústrias e redes comerciais
e empresas públicas. As organizações
públicas necessitam desse profissional para
levantar dados que norteiem e fundamentem o planejamento
e futuras decisões em suas administrações. Ele
é também muito requisitado nas campanhas eleitorais,
para gerir ou assessorar em pesquisas solicitadas
por partidos ou candidatos.
FÍSICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 03/03/1972 (Bacharelado)
e 30/12/1986 (Licenciatura)
Habilitações:
Licenciatura e Bacharelado
Após cursar
as disciplinas básicas, comuns à licenciatura e ao bacharelado,
o aluno da Licenciatura em Física completa
sua formação com disciplinas de caráter
pedagógico. O estudante que opta pelo bacharelado
estuda temas que dão suporte às grandes áreas de
pesquisa. Dentre as disciplinas estão: Mecânica
Quântica, Mecânica Estatística,
Física Nuclear, Teoria da Relatividade, Física
do Estado Sólido, Física de Partículas
Elementares. Todas as informações
sobre o curso, programas de disciplinas, resultados e projetos
de pesquisas, ensaios e links
relacionados podem ser encontradas na página
do Departamento de Física, na internet. http://www.fisica.ufpb.br.
Duração Bacharelado: mínima
de 3,5 e máxima de 7 anos (diurno).
Licenciatura:
mínima de 03 e máxima de 06 anos (diurno). Mínima de
04 e máxima de 06 anos (noturno)
Corpo docente: 29 professores doutores.
Pesquisa:
Os alunos do Departamento de Física podem se
engajar nas seguintes áreas de pesquisa: Cosmologia
e Gravitação, Física Atômica
e Lasers, Física Nuclear, Óptica Não-Linear e
Instrumentação Óptica, e Teoria de
Campos e Partículas.
Extensão: Dentre as atividades
de extensão, há o Laboratório Virtual
de Física (http://www.fisica.ufpb.br), que
oferece às escolas públicas de nível médio
e às instituições interessadas
um curso de Física, com conteúdo referente ao Processo
Seletivo Seriado - PSS, para o primeiro ano do ensino
médio. Esse laboratório tem a finalidade
de produzir aparatos pedagógicos fundamentados
em paradigmas educacionais, oriundos de novas tecnologias,
baseados tanto no uso do computador em sala de aula quanto
na possível disseminação do processo ensino/aprendizagem, através
da Internet.
Laboratórios: Os cursos (Bacharelado e Licenciatura) mantêm
laboratórios didáticos e 04 laboratórios
para estudos avançados.
Estágios:
Os alunos dos cursos de Física (Bacharelado
e Licenciatura) são convidados, desde o início,
a participar de um dos programas de estudos remunerados,
existentes na UFPB. Os bolsistas dispõem de
uma sala no Departamento de Física, onde podem
desenvolver seus trabalhos com um professor orientador.
Mercado de Trabalho: O Licenciado em Física é
preparado para exercer funções no magistério, no
ensino médio. Pode ensinar em universidades, desde
que se torne doutor ou mestre.O bacharel tem espaço
para atuar em instituições de pesquisa
e de ensino superior, podendo, também, em nível
nacional e internacional, estabelecer-se em empresas industriais
e que lidem com a informatização.
MATEMÁTICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 18/07/1972 (Bacharelado); 26/04/1988 (Licenciatura)
Habilitações: Licenciatura
e Bacharelado.
Os cursos de
Bacharelado e Licenciatura em Matemática formam profissionais
para atuar no ensino superior, em atividades de pesquisa
e nos cursos de Licenciatura em Matemática que
objetivam, principalmente, formar professores para a
Educação Básica. Em virtude da ampliação
do campo de aplicações da Matemática
em outras áreas, os conhecimentos elaborados no
processo de formação do matemático (raciocínio
lógico, domínio de uma linguagem abstrata,
capacidade de resolver problemas, dentre outros) habilitam-no
a preencher espaços no mercado de trabalho não
diretamente associados ao ambiente acadêmico. Na
homepage do Departamento de
Matemática (http://www.mat.ufpb.br), o aluno tem
acesso aos programas das disciplinas, avaliações
de semestres anteriores e textos diversos relativos às
disciplinas do curso. Poderá encontrar ainda informações
sobre programas de computação e tutoriais,
textos sobre Matemática Recreativa, materiais
de divulgação da Olimpíada Pessoense de Matemática,
projetos de pesquisa e bolsas disponíveis, eventos
promovidos pelo Departamento (seminários, palestras, mini-cursos)
e sugestões de links
relacionados à área.
Duração:
Mínima de 03 e máxima de 07 anos.
Corpo docente: Conta com 20 doutores e 11 mestres
(dos quais 04 em programas de doutorado) e 01 especialista.
Pesquisa:
O corpo docente realiza atividades de pesquisa
e extensão, disponibilizando bolsas para seus alunos
em programas como Probex,
Prolicen
e Milênio. Com freqüência, o Programa de Aperfeiçoamento
(Certificado de Especialização) e de
Pós-Graduação (Mestrado em Matemática)
oferece seminários e palestras abertas a todos
os interessados. A participação dos alunos
da graduação nestas atividades é incentivada,
para que eles possam, além de ampliar sua formação
inicial, conhecer as linhas de pesquisa da pós-graduação.
Extensão: Além das disciplinas
do curso, o Departamento de Matemática realiza
diversas atividades que visam a melhoria da formação
do aluno e sua permanente atualização,
a exemplo de palestras, mini-cursos, seminários e conferências.
Já fazem parte da programação
anual a Semana Científico-Pedagógica
do Departamento de Matemática e um Ciclo de Palestras da Olimpíada
Pessoense de Matemática.
Laboratórios: Conta com uma biblioteca setorial e Laboratórios
de Informática (Labmat)
e de Ensino (Lepac).
Estágios:
O curso mantém parcerias com escolas
públicas municipais e estaduais, onde os alunos
realizam estágios.
Mercado de Trabalho: O matemático
formula, analisa e interpreta modelos matemáticos;
lida com processamento de dados; pesquisa novos métodos
matemáticos e aperfeiçoa os já existentes. O licenciado
leciona no ensino fundamental e médio e em instituições
de ensino superior.
MATEMÁTICA (Campus IV – Litoral Norte – Rio Tinto)
Criação
do Curso: 23/05/2006
O Curso de Matemática, Licenciatura,
garante aos egressos uma sólida formação de conteúdos
matemáticos e pedagógicos; uma formação
para enfrentar os desafios das rápidas transformações
da sociedade, do mercado de trabalho e das condições de
exercício profissional; uma visão de seu papel social de
educador e capacidade de se inserir em diversas realidades com sensibilidade
para interpretar as ações dos educandos; uma visão
da aprendizagem matemática, contribuindo para a formação
dos indivíduos no exercício da cidadania. Assim, o docente
matemático deve ser capaz de tomar decisões, refletir sobre
sua prática e ser criativo na ação pedagógica,
a partir da realidade em que se encontra inserido.
Modalidade: Licenciatura
Duração:
Turno diurno: Mínima de 08 períodos
e máxima de 12 períodos;
Turno noturno: Mínima de 10
períodos e máxima de 15 períodos.
Mercado de Trabalho:
O licenciado em Matemática
estará qualificado para o trabalho em instituições
de ensino, na educação básica, e em outras dimensões
do trabalho educacional. As habilidades e competências
adquiridas ao longo da formação do matemático
possibilitam ao profissional ocupar posições no mercado
de trabalho fora do ambiente educacional, em áreas em que o raciocínio
abstrato é uma ferramenta indispensável.
QUÍMICA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: Bacharelado- 04/05/1977;
Licenciatura- 03/09/1990
O Curso de Química objetiva
formar profissional cujo perfil esteja sintonizado com as necessidades
e desafios apresentados pela sociedade, tendo em vista as mudanças
rápidas e acentuadas que têm ocorrido com os avanços
científicos e tecnológicos, da globalização
(sócio-econômica, cultural e política) e do mercado
de trabalho cada vez mais competitivo e exigente em termos de mão-de-obra
qualificada. Nesse sentido, o Curso de Química, bacharelado, deve
oferecer uma formação generalista, com domínio das
técnicas básicas de utilização de laboratórios
e equipamentos, com condições de atuar nos campos de atividades
socioeconômicas que envolvam as transformações da matéria;
direcionando essas transformações, controlando os seus produtos,
interpretando criticamente as etapas, efeitos e resultados; aplicando
abordagens criativas à solução dos problemas e desenvolvendo
novas aplicações e tecnologias. O Licenciado em Química
deve ter formação generalista, mas sólida e abrangente
em conteúdos dos diversos campos da Química, preparação
adequada à aplicação pedagógica do conhecimento
e experiências de Química e de áreas afins na atuação
profissional como educador na educação fundamental e média.
Modalidade: Licenciatura e Bacharelado
Duração do Curso:
Curso Diurno (Bacharelado/Licenciatura)
Mínimo: 08 (oito) períodos letivos;
Máximo: 12 (doze) períodos letivos.
Curso Noturno (Licenciatura)
Mínimo: 09 (nove) créditos;
Máximo: 14 (quatorze) créditos
Mercado de Trabalho:
O profissional de Química pode atuar na direção,
supervisão, programação, coordenação,
orientação e responsabilidade técnica no âmbito
de suas atribuições respectivas, na assistência,
assessoria, consultoria, elaboração de orçamentos,
divulgação e comercialização no âmbito
das atribuições respectivas, na vistoria, perícia,
avaliação, arbitramento de serviços técnicos,
elaboração de pareceres, laudos e atestados no âmbito
das atribuições respectivas, no exercício do Magistério
respeitada a legislação específica, no desempenho
de cargos e funções técnicas no âmbito das
atribuições respectivas, em ensaios e pesquisas em geral,
em pesquisas e desenvolvimento de métodos e produtos, em análises
química e físico-química, químico-biológica,
bromatológica, toxicológica, biotecnológica e legal,
na padronização e controle de qualidade.
QUÍMICA
INDUSTRIAL (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 10/06/1975
O objetivo do
curso de Química Industrial do Centro de Tecnologia
(CT) é o beneficiamento e a transformação da
matéria-prima em produtos industrializados, a
padronização de sua qualidade e o desenvolvimento
de pesquisas para obtenção de novas tecnologias
com o objetivo de criar novos produtos, em benefício da
sociedade. O curso forma bacharéis em Química
Industrial, para atuar nas áreas de ciência
e tecnologia química, visando suprir as necessidades
das instituições públicas e empresas industriais.
O profissional
atua no processo de fabricação de produtos químicos
e industriais, faz experiências, estudos, ensaios,
analises de substâncias e matérias primas
utilizadas nas industrias, analisa a composição
de produtos como metais, minérios, sais, petróleo
e derivados. O aluno
terá sólida formação em Química básica
(química geral, orgânica, inorgânica,
analítica, bioquímica e físico-química);
em Química tecnológica (operações unitária na industria
química, processos da industria química,
segurança industrial, economia e organização industrial).
Duração: Mínima de 3,5 e máxima de 07 anos.
Corpo docente: 19 doutores, 12 mestres e 02 especialistas.
Pesquisa Durante
o curso o aluno deverá participar de programas
de pesquisas, desenvolvidos pelos doutores e mestres
do curso, seja em campo ou em laboratórios.
Extensão
Entre as várias atividades de extensão,
destaca-se a promoção de cursos para
a comunidade. A cada semestre os alunos auxiliam os
seus professores em cursos como “Treinamento de Laboratorista
de Usinas de Açúcar e Álcool” ou de “Preparação
de Material de Limpeza para futuros micro empresários”.
Laboratórios: Um total de 09 laboratórios dão suporte
aos programas de pesquisa do curso e oferecem aulas
práticas de disciplinas como Química
geral, Química analítica qualitativa
e quantitativa, Química orgânica e Bioquímica. Mais
08 laboratórios são destinados ao ciclo
profissional. Entre esses, os Laboratórios de
Termoquímica e Análise Térmica, de Automação
em Química Analítica,
e de Produtos Fermento-Destilados.
Estágios:
Indústrias de vários ramos de
atividade, localizadas na Grande João Pessoa
oferecem periodicamente estágios, a maioria
remunerada, aos alunos do curso de Química Industrial. O estágio
supervisionado é obrigatório e é
iniciado ainda nos primeiros períodos, com apresentação
de relatório circunstanciado, após o
término de cada período. A primeira parte do estágio
supervisionado deverá ser feita nos laboratórios
da própria universidade, onde o aluno aprende
os princípios e as regras básicas de funcionamento
e segurança de um laboratório.
Mercado de Trabalho: O Químico Industrial tem
como campo de atuação as indústrias, os órgãos
e empresas públicas ou privadas que fazem
prestação de serviços à
sociedade, tais como as companhias ou serviços da área de
saneamento básico, os órgãos que
cuidam da proteção e preservação
do meio ambiente e outras instituições que trabalham
nas áreas de pesquisas ou estudos tecnológicos.
Ele está apto para atuar no controle de qualidade
de matérias-primas, de produtos em processamentos
e produtos acabados numa industria química, bem
como, elaborar laudos técnicos e prestar assessoria, dentro
de sua competência.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO (Campus IV – Litoral Norte – Rio Tinto)
Criação do Curso:
23/05/2006
O curso de Bacharelado em Sistemas
de Informação tem por objetivo a formação
de profissionais para atuar em planejamento, análise, utilização
e avaliação de modernas tecnologias de informação
aplicadas às áreas administrativas e industriais, em
organizações públicas e privadas. O Curso
propicia uma formação adequada às necessidades
do mercado, habilitando para executar atividades que demandem as seguintes
características: domínio das tecnologias de informação,
acompanhando sua evolução de forma autônoma e independente;
espírito empreendedor, na busca de soluções para
os desafios das organizações e de novas oportunidades
de crescimento profissional; integração de conteúdos
relevantes nas áreas de administração, direito,
matemática, filosofia e relações interpessoais;
implementação de sistemas mediante o uso de ferramentas do
estado-da-arte em software; especificação de ferramentas de
software necessárias para a resolução de problemas;
validação e transmissão da solução de
um problema de forma efetiva e contextualizada em relação ao
problema original; contextualização junto ao ambiente organizacional
e função gerencial.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso
Diurno: Mínimo: 08 (oito) períodos letivos;
Máximo: 12 (doze)
períodos letivos.
Mercado de Trabalho: Os egressos do Curso de Sistemas de Informação
da UFPB poderão atuar no mercado de trabalho, no desenvolvimento
tecnológico dos Sistemas de Informação, em software,
na gerência de área ou empresa de informática, em
empreendedorismo e em informática desde o desenvolvimento de software
até a gerência de equipes de desenvolvimento. Também
poderão prestar serviços de assessoria e consultaria em diversas
áreas da informática, estando igualmente capacitados a acompanhar
a evolução da área através da educação
continuada, como pressuposto para um eficiente desempenho profissional
e social, estando assim preparados para aceitar a evolução
da computação e de suas tecnologias.
ÁREA
DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
ADMINISTRAÇÃO
(Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 26/03/1963
O curso de Administração
forma gestores públicos e privados aptos a
atuarem no mercado de trabalho de empresas e organizações
públicas. O administrador é essencial ao
desenvolvimento e à modernização
de uma nação, podendo gerir e interagir nos diversos
setores e sistemas da organização política,
econômica e social do país. O aluno habilita-se,
através de uma grade curricular baseada nas seguintes
áreas: Marketing, Recursos Humanos, Administração
Financeira e Produção.
O curso forma bacharéis
e não oferece licenciatura.
Duração: Mínima de 04 e máxima de 07 anos (Diurno).
Mínima de 05 e máxima de 07 anos
(Noturno).
Corpo docente: O curso conta com 14 doutores,
08 mestres e 01 professor que está em capacitação
para obter o título de doutor.
Pesquisa: Alunos bolsistas e voluntários
podem participar das várias pesquisas em desenvolvimento,
dentre elas, Marketing de Varejo, Stress no Trabalho e Motivação
Humana.
Extensão: Dentre as atividades
de extensão, destaca-se a Empresa Júnior,
a primeira criada no Estado e uma das mais conceituadas
no país e na região. Na Empresa Júnior o aluno dá os primeiros
passos rumo à sua futura profissão,
enfrentando os desafios e dificuldades do dia-a-dia
de um administrador. O projeto também assessora
micro-empresas e cooperativas.
Laboratórios: O curso possui um Laboratório de Informática
e um Núcleo de Estudo de Empreendedorismo, em implantação.
Estágios:
Todos os graduandos cumprem 180 horas obrigatórias
de estágio curricular. Além disso,
podem concorrer a monitorias e bolsas institucionais,
atividades remuneradas, em sua maioria.
Mercado de Trabalho: O Administrador pode atuar nos
setores públicos e privados, como gestor, consultor,
assessor ou em pesquisas e planejamento. Suas aptidões vão
desde o controle de estoque ao planejamento estratégico,
passando pela seleção e recrutamento
de pessoal até a responsabilidade dos processos
de produção e distribuição e marketing.
ADMINISTRAÇÃO (Campus III – Bananeiras)
Criação
do curso: 27/08/1990
O Curso de Administração,
Bacharelado, com linha de formação em Cooperativas e no
Agronegócio, tem como objetivo um profissional com formação
humanística, visão estratégica e sistêmica,
capaz de interagir nas especificidades regionais e locais com o vislumbre
do contexto mundial, como agente de mudança na gerência de
sistemas organizacionais, tendo espírito empreendedor, inovador
e com respeito aos princípios da justiça e da ética
profissional. Esse profissional será dotado de formação
intelectual e cultural, crítica e competente em sua área
de atuação, com capacidade criativa, reflexiva e transformadora,
nas ações empresariais do agronegócio e nas cooperativas.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Mínima: 08 (oito) períodos letivos
Máxima: 12 (doze) períodos letivos
Mercado de Trabalho:
O curso volta-se para a formação de profissionais
empreendedores com visão estratégica e humanista, abertos
à mudanças, com vistas às suas atuações
junto ao próprio empreendimento, como também em organizações
públicas e privadas, além de oferecer as características
genéricas para exercer processos de gestão com eficiência,
eficácia e efetividade, direcionadas ao exercício de uma
liderança que resulte nas mudanças sociais e econômicas
em todo agronegócio e na gestão de cooperativas.
ARQUIVOLOGIA
(Campus I – João
Pessoa)
O
Curso de Graduação em Arquivologia propõe-se a formar
profissionais de informação (Arquivistas) para atuarem de modo crítico,
criativo e eficiente, em atividades que conduzam à percepção do
valor da informação para a transformação da sociedade, da gestão
de serviços e recursos de informação arquivística, através das ações
de planejamento, organização e administração e o manuseio de
diferentes tecnologias de informação, na área da arquivística.
O
arquivista é um profissional de informação com formação para
desenvolver atividades relacionadas à gestão de documentos de
arquivos, gerenciamento, conservação, preservação e disseminação
da informação contida nos documentos administrativos, artísticos,
históricos e culturais elaborados por pessoas físicas e instituições
jurídicas no desenvolvimento de suas atividades administrativas,
intelectuais, artística e histórico-cultural, bem como pela
preservação do patrimônio documental, de pessoas e instituições.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Diurno
Mínima:
08 períodos letivos
Máxima:
12 períodos letivos
Noturno
Mínima:
10 períodos letivos
Máxima:
15 períodos letivos
Mercado de Trabalho:
O arquivista é um profissional qualificado para
gerir os processos documentais, num campo de atuação que atendem as
demandas administrativas e técnico-científicas da atualidade.
O Arquivista é um profissional capaz de atuar
em setores (públicos ou privados) da sociedade em que haja demanda
de gerenciamento de sistemas de informação arquivística, sejam
eles administrativos ou históricos, particulares ou de grupos
empresariais, industrias, e em todas as esferas públicas
governamentais.
Além disso, estará habilitado para trabalhar
em uma diversidade de locais que necessitam de um profissional
capacitado em Arquivologia: arquivos dos poderes públicos
(executivo, legislativo e judiciário), arquivos empresariais,
arquivos eclesiásticos, escolares, médicos, além, logicamente, das
instituições consagradas à documentação: bibliotecas, arquivos públicos
estaduais e municipais, centros de documentação, museu, dentre
outras instituições. Enfim, atuarão em todas essas instituições,
proprietárias de um valioso patrimônio documental que, uma vez
organizado e norteado pelo principio do respeito aos "fundos" (proveniência), permitirá um melhor conhecimento da
sociedade regional e brasileira com informações relevantes em
termos econômicos, históricos, sociológicos e antropológicos.
ANTROPOLOGIA
E CULTURAS INDÍGENAS (Campus IV – Litoral Norte – Mamanguape)
Criação do Curso: 23/05/2006
O curso de Antropologia e Culturas
Indígenas, direcionado a capacitar profissionais, em nível
de graduação, para o exercício da carreira de
antropólogo, com visão interdisciplinar e com habilidades
e competências para o desenvolvimento de atividades de pesquisa
e extensão, tem como objetivo geral oferecer uma formação
teórica e de pesquisa capaz de conduzir o aluno a uma reflexão
crítica sobre a sociedade contemporânea. Entre os objetivos
específicos, destacam-se: integrar o ensino, a pesquisa e extensão
como momentos de um mesmo processo de construção do conhecimento;
propiciar ao aluno uma formação integrada das áreas
e subáreas da Antropologia; e garantir, na formação
do aluno, o compromisso ético e social com sua prática
profissional. Para tanto, o Curso propõe-se a formar um
profissional crítico e comprometido ética e socialmente
com as questões sociais contemporâneas, propiciando capacidade
de pesquisa e reflexão crítica sobre a realidade social;
compromisso social; capacidade de operar com teorias, conceitos e métodos
próprios da Antropologia; e com abertura para outras competências
necessárias à formação do pesquisador.
Modalidade: Bacharelado
Habilitaçoes: Antropologia Social e Antroplogia
Visual
Duração:
Diurno: Mínima: 8 (oito) períodos letivos
Máxima: 12 (doze)
períodos letivos
Noturno: Mínima: 9 (nove) períodos letivos
Máxima: 14
(quatorze) períodos letivos.
Mercado de Trabalho: O campo de trabalho de atuação
do antropólogo tem aumentado consideravelmente nos últimos
anos. Os egressos são profissionais aptos a atuar nos campos acadêmicos,
de pesquisa (a pesquisa de campo – etnografia), e assessoria
de estudos de impacto ambiental exigidos para a execução
de obras, como hidrelétricas, estradas, portos, ferrovias bem
como de programas de educação, saúde e atividades
produtivas, junto a grupos étnicos e populações “tradicionais”.
Os produtos do trabalho do antropólogo podem subsidiar políticas
públicas por meio de solicitações do Ministério
Público e outros organismos governamentais e não-governamentais
nacionais e internacionais.
ARTES VISUAIS (Campus I – João Pessoa)
Criação do Curso:
20/07/2006
O Curso de Artes Visuais (Licenciatura)
tem como objetivo habilitar professores para o ensino das Artes Visuais
de modo a atuar em escolas de educação básica, escolas
especializadas da área e demais contextos de ensino e aprendizagem,
podendo ainda exercer atividades como pesquisador, produtor, agente cultural
e outras especificidades do campo das Artes Visuais. O Curso oferecerá
ao aluno uma formação intelectual, cultural, crítica,
reflexiva e criativa, sendo capaz de trabalhar interdisciplinarmente,
de forma a atuar nas diferentes instituições da sociedade,
com base em valores da inclusão, da diversidade, da solidariedade,
da democracia, da ética e dos preconizados pela atuação
docente na área de Artes Visuais e da Educação. O Curso
tem como objetivos formar docentes com conhecimento nas linguagens das
Artes Visuais (Artes Plásticas, Artes Gráficas e Meios Eletrônicos);
atender às demandas profissionais relacionadas ao ensino das Artes
Visuais na região; construir um conhecimento diversificado e amplo
da área, proporcionando uma formação abrangente
que contemple aspectos distintos do ensino das Artes Visuais; propor,
sistematizar e executar projetos educacionais que inter-relacionem ensino,
pesquisa e extensão, desenvolvendo a capacidade reflexiva na área
de ensino das Artes Visuais; proporcionar a vivência de situações
de ensino e aprendizagem nos diferentes contextos da área de Artes
Visuais, tendo em vista os distintos contextos de atuação
do docente.
Modalidade: Licenciatura
Duração do Curso:
Mínimo de 08 e máximo de 12 períodos letivos.
Corpo Docente:
O Curso Artes Visuais, Licenciatura, tem sua implementação
a cargo do corpo docente do Departamento de Artes Visuais (DAV), que
será o principal responsável pela grande maioria das disciplinas
do curso. O DAV dispõe de 13 professores, sendo 54% doutores e mestres.
O Curso conta, também, com outros professores para as disciplinas
pedagógicas e para outras áreas do conhecimento necessárias
para a formação desse profissional.
Pesquisa:
Alunos bolsistas e voluntários realizam pesquisas, sob
a orientação dos professores do Curso, sobre diferentes
perspectivas do ensino e aprendizagem das Artes Visuais, abrangendo
também estudos do fenômeno visual no que se refere a suas
dimensões estéticas, estruturais e socioculturais.
Extensão:
O Curso oferece projetos diversificados de extensão, fundamentados
no conhecimento gerado a partir das atividades de ensino e pesquisa,
cujo objetivo é possibilitar a comunicação e a transformação
desse conhecimento em projetos e ações educativas e culturais
junto à comunidade.
Laboratórios:
Para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão,
os estudantes contam com o Laboratório de Artes Gráficas,
o Laboratório de Cerâmica e o Laboratório de Artes
Plásticas, setores ligados diretamente ao Departamento de Artes
Visuais. Contam também com o Pólo Arte na Escola, a Pinacoteca
e o Núcleo de Arte Contemporânea (NAC), setores ligados à
extensão da Universidade. Além disso, os estudantes podem
participar de práticas na Oficina de Litogravura do NAC e no NUPPO
(Núcleo de Pesquisa Popular).
Mercado de Trabalho:
O campo de atuação do egresso do Curso de Artes
Visuais, Licenciatura, se concentra, principalmente, no magistério,
estando apto a atuar em escolas de educação básica,
escolas especializadas, instituições culturais, em espaços
não-formais e demais contextos de ensino e aprendizagem. Além
da docência, o licenciado poderá exercer atividades de pesquisador,
produtor, agente cultural e outras especificidades do campo das Artes Visuais.
BIBLIOTECONOMIA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 06/01/1969
O
curso de Biblioteconomia, modalidade Bacharelado, destina-se a formar
profissionais
da
informação qualificado para interagir com o processo de transferência
da informação (da geração ao uso) e dos registros do
conhecimento, interpretando criticamente a realidade social, com uma
visão contributiva e consciente de seu papel social e de sua atuação
no avanço científico e tecnológico do seu Estado e da região, sem
desconsiderar as dimensões humanas e éticas do conhecimento, da
tecnologia e das relações sociais.
Nesse
sentido, o perfil do Bacharel em Biblioteconomia deverá contemplar
consistente formação teórica, diversidade de conhecimento e de práticas,
que se articulam ao longo do Curso, a fim de compreender que o Curso
de Biblioteconomia trata do campo teórico-investigativo das unidades
de informação, e do trabalho informacional que se realiza na práxis
Modalidade:
Bacharelado
Duração do Curso:
Diurno
Mínima: 08 (oito) períodos letivos
Máxima: 12 (doze) períodos letivos
Noturno
Mínima: 10 (dez) períodos letivos
Máxima: 15 (quinze) períodos letivos
Corpo docente: 11 mestres e 08 doutores.
Pesquisa: Alunos de Biblioteconomia,
bolsistas e voluntários, participam do Pibic
(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
Científica), do Programa de Monitoria, que oferece
08 bolsas, e do Probex (Programa de
Bolsas de Extensão).
Extensão:
Há projetos de extensão que priorizam
a questão da leitura. Atualmente, estão
em execução: “Leitura para o resgate
da cidadania” e “Leitura como terapia para idoso e crianças
portadoras de câncer”.
Laboratórios: O curso possui um laboratório para aulas práticas
com 10 computadores.
Estágios: Parcerias entre a Universidade
e organizações públicas e privadas
permitem a realização de estágios
para alunos no Grupo Vila Romana, Tribunal de Justiça
do Estado da Paraíba, DER, Tribunal de Contas. Convênio
firmado com a Prefeitura de João Pessoa permite
que os alunos atuem em salas de leitura ou bibliotecas
pertencentes à rede municipal.Todos os estágios
extracurriculares são remunerados.
Mercado de Trabalho: O mundo de trabalho
exigi um profissional que faça uso de novas técnicas de
informação, que seja capaz de manusear as novas ferramentas
disponíveis para o processamento (tecnologias de informação),
que exerça uma liderança pró-ativa, entre outros
existentes. Nesse aspecto, o trabalho do bibliotecário estará
voltado para: “auxiliar
os processos de geração e uso de informações que, por sua
vez podem levar o cidadão a um maior conhecimento de si mesmo
e de sua realidade e, conseqüentemente, a uma maior
participação em seu contexto social.” (ARAÚJO, 1998,
p.12).
Diante dessa nova configuração do mundo do trabalho,
originam-se “comunidades eletrônicas”, que necessitam de
“especialistas na gestão de multi-sistemas operacionais”;
“responsáveis pela identificação de novos bens e serviços
negociáveis eletronicamente”; “responsáveis pela estratégia de
programação de gerenciamento de eventos e informações de
interesse”; “ os archivists, para a organização e manutenção dos conteúdos
gerados eletronicamente”; os usage
analists, que interpretarão os dados sobre o uso e o
comportamento da comunidade”; “responsáveis
pela manutenção e ampliação de mercados, consumidores e usuários.”
Percebemos, com isso, que o mercado é amplo, e que a informação é
primordial para que os profissionais na atualidade possam atuar em
diferentes ramos.
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 30/10/1953
O Curso de Ciências Contábeis,
Bacharelado, do Campus I (João Pessoa) objetiva a formação
de contadores e gestores das informações contábeis,
capazes de desenvolver, analisar e implementar sistemas de informação
contábil e de controle gerencial, exercendo com ética as
atribuições e prerrogativas previstas na legislação
pertinente. O curso prepara profissionais em nível superior capacitados
para programar, acompanhar e controlar o processo de gestão orçamentária
e financeira, coordenando, coletando, registrando, analisando e interpretando
os fenômenos que produzem alterações na situação
econômica, financeira e patrimonial das empresas.
Modalidade: Bacharelado
Duração do Curso:
Turno Diurno
Mínimo: 08 (oito) períodos letivos;
Máximo: 12 (doze) períodos letivos.
Turno Noturno
Mínimo: 10 (dez) créditos;
Máximo: 15 (quinze) créditos
Mercado de Trabalho:
O mercado de trabalho para o contador é desafiador e caracteriza-se
como sendo um dos mais amplos, haja vista que a informação
contábil é indispensável no processo de gestão
das organizações e ao mundo dos negócios de um modo
geral. O campo de atuação desse profissional inclui, entre
outras, empresas públicas e privadas, órgãos governamentais,
como consultorias, instituições de ensino superior e de
pesquisa.
CIÊNCIAS CONTÁBEIS (Campus IV – Litoral Norte – Mamanguape)
Criação do Curso:
23/05/2006
O curso de graduação em Ciências Contábeis
tem como foco a formação de contadores e gestores das informações
contábeis, capazes de desenvolver, analisar e implementar sistemas
de informação contábil e de controle gerencial,
exercendo com ética as atribuições e prerrogativas
previstas na legislação pertinente. O curso prepara profissionais
em nível superior capacitados para programar, acompanhar e controlar
o processo de gestão orçamentária e financeira, coordenando,
coletando, registrando, analisando e interpretando os fenômenos
que produzem alterações na situação econômica,
financeira e patrimonial das empresas.
Modalidade:
Bacharelado
Duração:
Turno diurno: Mínima de 08
períodos e máxima de 12 períodos
Turno noturno: Mínima de 10
períodos e máxima de 15 período
Mercado de Trabalho:
O mercado de trabalho do contador abrange, entre outras, empresas públicas
e privadas, órgãos governamentais, como consultorias,
instituições de ensino superior e de pesquisa.
CIÊNCIAS
DAS RELIGIÕES (Campus I – João Pessoa)
O
Curso de Graduação em Ciências das Religiões, modalidade
licenciatura, tem por
objetivo geral capacitar o profissional em Ciências das Religiões
para exercer a docência na disciplina atualmente denominada ensino
religioso na rede pública e privada, tratando o fenômeno
religioso como característica cultural dos povos e patrimônio da
humanidade, passível de ser estudado e pesquisado. Este novo
tratamento do fenômeno religioso possibilitará o cumprimento da
legislação vigente dentro dos Parâmetros Curriculares Nacionais do
ensino religioso nas escolas. Paralelamente à qualificação para o
magistério, o presente curso tem por objetivo formar religiólogos
que desempenharão as atividades de pesquisadores, consultores e
assessores de órgãos de pesquisa, governamentais ou não,
confessionais ou não. Estarão também capacitados para ler e
interpretar textos antigos relacionados aos temas religiosos,
escritos em línguas antigas como latim, grego, hebraico, sânscrito,
yorubá e tupy-guarani.
Modalidade: Licenciatura
Duração do Curso:
·
Curso
Diurno
Mínimo:
08 (oito) períodos letivos;
Máximo:
12 (doze) períodos letivos.
Mercado
de Trabalho:
O
licenciado em Ciências das Religiões terá como área de atuação
a docência em todos os níveis, sobretudo na disciplina “Ensino
Religioso”, no ensino básico conforme determinação da LDB,
podendo atuar também como pesquisador ou consultor junto a órgãos
de pesquisa públicos e privados, organizações governamentais e não
governamentais e entidades confessionais.
CIÊNCIAS
ECONÔMICAS (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso - 30/10/1947
O curso forma
o bacharel em Ciências Econômicas. Durante a graduação,
o estudante se habilitará ao estudo, pesquisa
e planejamento dos sistemas e modelos internos e externos
das empresas ou do Governo, visando a solução de problemas
de subsistência humana e levando em consideração fatores
de produção, distribuição e
consumo de riquezas. A formação em economia
proporcionará ao aluno um conjunto de conhecimentos
referentes aos paradigmas econômicos nas áreas de Macroeconomia
e Microeconomia. Dentre
as disciplinas que o curso oferece estão Introdução
à Economia e Macroeconomia, que se caracterizam
pela análise da economia, de modo geral e
propõe modelos de desenvolvimento econômico. No fluxograma
também consta Microeconomia-
que avalia os aspectos desagregados da economia-, Análise
de custos, Análise de mercado, Análise de produção,
além de Matemática, Estatística
e Economia Brasileira e Internacional.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 07 anos (turno diurno)
Mínima de 05 e máxima de 07 anos
(turno noturno)
Corpo docente: Na graduação, lecionam 13
doutores, 10 mestres e 03 especialistas. Quatro professores
estão em capacitação para obter
o título de doutor.
Pesquisa: Alunos voluntários ou bolsistas
do Programa de Bolsas de Iniciação
Científica (Pibic)
realizam pesquisas nas áreas de Economia Brasileira, Indústria,
Conjuntura Econômica e Trabalho.
Outros fazem análise da economia global e
um núcleo estuda o mercado de trabalho.
Extensão:
Os dados conjunturais da economia brasileira são divulgados
em um boletim trimestral, produzido por alunos. O boletim
é distribuído a sindicatos e entidades
de classe. Em outro projeto de extensão, estudantes
visitam escolas do ensino médio, onde fazem
uma explanação sobre o curso e a profissão de economista.
Entre as iniciativas da área de extensão, se destaca
a Empresa Júnior. Através dela, alunos
prestam assessoria à comunidade, informando
sobre como se deve proceder para reestruturar uma empresa ou
ampliá-la. Eles também oferecem um estudo sobre a
viabilidade de um empreendimento.
Laboratórios:
O curso dispõe de um laboratório de informática e também faz uso de um laboratório informatizado
do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA),
onde são realizadas aulas de Economia.
Estágios:
No último período, o aluno deve
realizar uma monografia. O estágio não
é obrigatório, mas o curso vem incentivando
essa prática, fazendo a intermediação entre estudantes
e empresas públicas e privadas que precisam de
estagiários.
Mercado de trabalho: O economista pode trabalhar
em repartições públicas, empresas
privadas ou de economia mista, institutos de pesquisa, bancos,
bolsas de valores, cooperativas, entidades financeiras e escritórios
de projetos ou como consultor independente.
CIÊNCIAS
SOCIAIS (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 17/09/1993
O Curso de Graduação em Ciências Sociais, modalidade bacharelado,
fornecerá aos estudantes uma
formação teórico-metodológica sólida em torno das áreas que
formam a identidade do curso (Antropologia, Ciência Política e
Sociologia) e instrumentos para estabelecer relações com a pesquisa
e a prática social. O Curso estimulará a autonomia
intelectual, a capacidade analítica dos estudantes e uma ampla formação
humanística, objetivando abrir um campo de possibilidades com
alternativas de novas trajetórias.
O Curso de Ciências
Sociais, modalidade licenciatura, pretende formar profissionais com
conhecimentos, práticas e objetivos do cientista social com a formação
pedagógica, para atuarem como docentes, comprometidos com a
investigação, a produção e a aplicação do saber artístico e técnico-científico,
primando pelo reconhecimento e articulação das especificidades dos
conteúdos e dos instrumentos necessários à formação do educando,
tomando como base os princípios de interdisciplinaridade entre os
diversos campos do conhecimento, a indissociabilidade entre ensino,
pesquisa e extensão e articulação entre teoria e prática.
Modalidades:
Bacharelado
Licenciatura
Duração do Curso:
Mínima:
08 (oito) períodos letivos
Máxima:
12 (doze) períodos letivos
Corpo docente:
17 doutores, 07 mestres, 02 especialistas. 03 professores
estão cursando doutorado e 01, mestrado.
Pesquisa: Os alunos podem se integrar
à pesquisa científica, ainda na graduação,
como bolsistas ou voluntários. O curso trabalha com
temas como juventude, religião, cotidiano, cultura. Entre
estes, “Tribos urbanas”, que pesquisa o movimento
Hip-Hop, além de estudos
sobre magia, religiões tradicionais e mercado
religioso. A violência do crime organizado também
é pesquisada.
Extensão: Nessa área, bolsistas e voluntários
desenvolvem atividades sobre sociologia do desenvolvimento
sustentável. Os alunos buscam incentivar o
respeito ao meio ambiente, em comunidades carentes
da capital.
Laboratórios:
O curso conta com o Laboratório de imagem, onde está
disponível um acervo de documentários
e filmes, em fitas de vídeo, abordando temas
sociais que são utilizados por alunos e professores.
Estágios: Nas comunidades
Padre Hildon, Nova República
e São Rafael, em João Pessoa, os alunos trabalham
com jovens carentes, fazendo palestras sobre cultura, cidadania
e realizando diversas atividades em oficinas . No
Programa de Saúde da Família da capital,
eles pesquisam a relação entre profissionais
de saúde e comunidade, doença e comunidade e profissões
de saúde.
Mercado de Trabalho: O Bacharel
em Ciências Sociais
poderá atuar como pesquisador e também nas áreas de
planejamento, consultoria, formação e assessoria, junto às
empresas públicas, privadas, organizações não
governamentais, governamentais, partidos políticos,
movimentos sociais e atividades similares.
O licenciado
em Ciências Sociais
terá como área de atuação a docência no Ensino Básico, podendo
atuar também, como pesquisador nas áreas de planejamento,
consultoria, formação e assessoria, junto às empresas públicas,
privadas, organizações não governamentais, governamentais,
partidos políticos, movimentos sociais e atividades similares.
COMUNICAÇÃO
EM MÍDIAS DIGITAIS
– CMD (Campus I – João Pessoa)
Modalidade: Bacharelado
Criação:
04.06.2009
(Resolução CONSEPE No 38
de 30.07.2009)
Vinculação
principal:
Departamento de Mídias Digitais (DEMID)
Descrição:
O curso de Comunicação
em Mídias Digitais
na UFPB, tem como objetivo formar um novo profissional de comunicação
- Produtores de Conteúdo
- dotado de competências
na área de comunicação social, mas também em tecnologias, design,
artes visuais e informática. Esta formação é inovadora e responde
aos desafios, para os profissionais de comunicação do século XXI.
Este novo perfil profissional, especializado no uso das
onipresentes «Novas Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação»
- NTDIC, dotará os diplomados de conhecimentos teóricos e sólidas
competências práticas, capacitando-os a atuar com elevada
produtividade e qualidade, nas mais diversas áreas da comunicação,
de maneira autônoma ou em equipe.
Os
egressos do curso de Comunicação
em Mídias Digitais
serão capacitados a:
- Conhecer conceitos, teorias,
procedimentos, best practices, funcionalidades e normas técnicas
das tecnologias digitais e conteúdos essenciais das áreas da
comunicação, marketing, educação etc., pertinentes/aplicáveis
ao seu trabalho.
- Saber
aplicar com elevado padrão de competência técnica, integrando
equipes multidisciplinares, as diversas tecnologias digitais às
áreas de artes, comunicação, marketing, educação, etc. e
levando em conta: 1) o contexto de utilização; 2) os requisitos
funcionais impostos por legislação
externa e/ou normas /aspectos técnicos internos; 3) as
limitações; 4) a otimização do custo-benefício.
- Assessorar profissionais das
mais variadas áreas a planejar, escolher e utilizar tecnologias
digitais (hardwares e softwares) necessárias ao desempenho
otimizado de suas tarefas.
- Analisar
e Avaliar o uso e as aplicações das
tecnologias digitais nas variadas áreas(comunicação,
marketing, educação etc.) e prover recomendações em conseqüência.
- Propor/Pesquisar/Desenvolver
novos métodos, técnicas e produtos, aplicáveis à área das
tecnologias digitais.
- Formar
profissionais de comunicação, ou o público em geral, no uso das
tecnologias digitais, em especial no uso de hardware e softwares
dedicados (conhecer as ferramentas).
- Análisar
novas oportunidades de uso das tecnologias digitais em áreas
como: artes, música, comunicação, educação EAD, etc.
- Identificar
novas tendências de uso (ou de usos alternativos) destas
tecnologias, explorando novas combinações e possibilidades de
expressão.
- Implementar
projetos, integrando equipes multidisciplinares, objetivando
desenvolvimento de aplicações usando as novas tecnologias
digitais: introduzindo a perspectiva “ciências humanas”.
O programa caracteriza-se por uma formação essencialmente
multidisciplinar, integrando conteúdos de comunicação aos aspectos
técnicos das tecnologias subjacentes à imprensa
(impressa e eletrônica), Rádio, TV e Internet, entre outros.
Os métodos, técnicas e ferramentas (software e hardware) originários
das tecnologias digitais de informação e comunicação, são
atualmente aplicados às seguintes áreas de atuação, dentre
outras: Jornalismo (digital, on-line, multimídia), Rádio e Televisão,
Cinema, Animação Eletrônica
e Vídeo, Relações Públicas, Publicidade e Propaganda, Editoração.
Enquanto área de conhecimentos, a Comunicação
em Mídias Digitais
tem por objeto de estudo analisar os impactos e transformações
causadas pelo uso das NTDIC e:
§
Seus impactos modificadores nas diferentes formas de interações
sociais;
§
As modificações de comportamento induzidas pelo uso das NTDIC;
§
Os novos usos e usos alternativos das NTDIC;
§
O uso das NTDIC nos processos de aquisição, produção, pós-produção,
empacotamento e distribuição de conteúdos informacionais mono e
multimodais;
§
A melhoria da produtividade e da qualidade nos processos de produção
nas diferentes áreas de comunicação social.
As Mídias Digitais perpassam e vão além das teorias e processos
existentes na área de Comunicação Social, integrando alem destes métodos
quantitativos, normas técnicas, e o uso de equipamentos e softwares,
englobando sete eixos temáticos: Editoração
Eletrônica, Imagem Digital, Infografia, Áudio Digital, Vídeo,
Internet e Aplicações Web, Multimídia, Animação Eletrônica.
Estes eixos de atuação
do CMD, bem como as interações com outras áreas do conhecimento,
estão identificados na figura a seguir:
Duração: 08
(mínima) a 12 (máxima)
períodos letivos.
O
curso tem uma duração de quatro anos (oito semestres), com
22 a
30 créditos por semestre. A
carga horária total do curso é de 3360 horas (224 créditos).
Estrutura
Curricular: Devem ser salientados os
seguintes aspectos em relação à estrutura curricular do curso de
Comunicação
em Mídias Digitais
:
§
Integração
entre o ensino, a pesquisa e a extensão, bem como entre disciplinas
teóricas e práticas proporcionando além dos conceitos e teorias, o
desenvolvimento de habilidades e competências praticas;
§
Presença
de dois eixos na composição curricular, indissociáveis e idênticos
em importância: Ciências Humanas e Tecnológico;
§
Estágio
supervisionado,
em meio profissional ou acadêmico, totalizando 300 horas,
objetivando a observação e intervenção do estudante para o exercício
profissional, bem como facilitar sua integração no meio
profissional;
§
TCC
dividido em três etapas: TCC-0: Definição da problemática e revisão
bibliográfica inicial (4 Cr), TCC-1: Elaboração do projeto (4 Cr)
e TCC-2: Execução do projeto (4 Cr).
§
Conteúdos
flexíveis, permitindo ao estudante ser creditado por atividades como
seminários, congressos, colóquios, oficinas, projetos de ensino, de
pesquisa e de extensão;
Corpo
docente:
O curso possui 06 professores doutores, 02
doutorandos, 01 mestre e 01 detentor de notório saber.
Seis novos professores estarão sendo contratados até 2012 para as
seguintes áreas: Imagem Digital & Infografia, Áudio
Digital, Vídeo Digital, Multimídia, Internet
& Aplicações Web, Animação
Digital.
Laboratórios:
Tão logo seja
finalizada a construção no bloco de Mídias Digitais (iniciada em
01.02.2010), o curso contará com instalações seguras, modernas e
dotadas de conforto ergonômico, térmico, acústico. Os equipamentos
e softwares utilizados nos estúdios e laboratórios serão de última
geração (adquiridos em 2010), o que possibilitará aos alunos
conhecerem e utilizarem os equipamentos e tecnologias que eles
encontrarão, uma vez estagiando ou diplomados, nas Estações de Rádio
e TV, Produtoras, Gravadoras, Editoras, Software
houses, Portais Internet, Assessorias, etc.
O bloco de Mídias Digitais contará, nos seus dois andares, com as
seguintes facilidades:
- Estúdio de
TV;
- Estúdio de
Áudio;
- Laboratório
de Áudio & Multimídia;
- Laboratório
de Vídeo;
- Laboratório
de Imagens Digitais & Infografia;
- Salas de
aula dotadas de climatização, sonorização, acesso Internet e
data-show fixo no teto;
- Áreas
administrativas: DEMID e CMD;
- Áreas técnicas
e de apoio.
Estágios: Os
estágios supervisionados são parte integrante do currículo de Mídias
Digitais, contam créditos para a carga-horária do estudante no
curso e
constituem oportunidades de observação e
interlocução
com
a
realidade
do mercado profissional e possibilitam a iniciação e
intervenção
para
o
exercício
profissional.
A
opção de estágio “integração em empresa/indústria” oferece
ao aluno a possibilidade de participar de um projeto aplicado em meio
empresarial, integrando uma equipe multidisciplinar, colocando em
prática os conhecimentos adquiridos ao longo do curso. A opção de
estágio “projeto institucional” colocará o aluno em uma
situação de produção semelhante aquela dos profissionais
autônomos. O aluno deverá tratar um problema real, analisar as
possíveis soluções, escolher (e justificar) a solução a adotar e
implementar a mesma, mediante a realização técnica de um
produto/sistema. Finalmente, a opção “exploração e
experimentação” colocará o aluno em situação de pesquisa e
desenvolvimento, dentro de um laboratório de pesquisa.
O setor de captação e acompanhamento acadêmicos
dos estágios estabelecerá convênios com o Centro Integrado
Empresa-Escola (CIEE), bem como entidades públicas e privadas das
mais diversas áreas de atividade, externas à UFPB para captação
de estágios remunerados que propiciem aos alunos de Comunicação
em Mídias Digitais
um treinamento hands on nas condições reais de trabalho facilitando a transição
e inserção no mercado de trabalho, uma vez diplomados.
Mercado
de Trabalho:
Presentemente,
torna-se difícil identificar uma área das Comunicações –
Jornalismo, Rádio e Televisão, Cinema, e Vídeo, Relações
Públicas, Publicidade e Propaganda, Editoração -
que não se
beneficie/utilize diretamente as NTDIC para a desenvolvimento de suas
atividades de planejamento, concepção, produção, distribuição e
gestão de processos e produtos.
Em conseqüência, o mercado de trabalho para um profissional
dotado da formação teórica e da competência prática nas
tecnologias digitais de comunicação é bastante abrangente e se
encontra em processo de contínua expansão.
Um
levantamento prospectivo deste mercado permite identificar os
seguintes áreas de atuação para um profissional de Comunicação
em Mídias Digitais
(dentre outras), trabalhando integrado a uma equipe, ou de maneira
autônoma (free-lancer):
§
Empresas de engenharia: planejamento e desenvolvimento de projetos
assistidos por computador e de maquetes 3D.
§
Empresas especializadas em games/jogos interativos para diversão,
entretenimento, cultura, etc.
§
Firmas de advocacia e laboratórios técnicos forenses: simulação
e reconstituição de eventos.
§
Empresas de telefonia/telecomunicações.
§
Artistas, criadores de novas formas de expressão baseadas em
tecnologias: arte eletrônica, arte interativa, net art etc.
§
Empresas especializadas em formação de usuários finais no uso
das tecnologias digitais (hardware e softwares).
§
Universidades e empresas atuando no segmento do ensino presencial e
EAD: desenvolvimento de objetos pedagógicos.
§
Empresas e indústrias que comercializem produtos via e-Business:
B2C (business-to-consumers), B2B (business-to-business), B2PA (business-to-public
administration), operando via Internet, Intra,Extranets
§
Entidades governamentais operando C2P (consumer to Public), com
foco na recepção e disseminação de
§
informações
governamentais ao público em geral.
§
Jornais (on line), em
especial aqueles atuando nas áreas de web jornalismo e jornalismo
multimídia.
§
Revistas
especializadas (fotografias, criação artística e programação
visual).
§
Blogs, Flogs, Vlogs,
Podcasts (desenvolvimento periódico de conteúdos).
§
Rádios (em especial
aquelas difundindo em simulcasting via web ou com programação específica
para a difusão via web).
§
Estações de rádio
(AM, FM, OC, Satélite e Internet) e de TV (Aberta, Cabo,
Satélite).
§
Estações de rádio
e de TVs corporativas (aeroportos, estações de trem e ônibus),
§
supermercados,
centros de compras, etc.
§
Empresas
especializadas em produtos e serviços nas áreas de infografia e
multimídia.
§
Empresas de TV, em
especial com transmissões digital (HDTV) e programação interativa.
§
Empresas produtoras
de conteúdos para TV, distribuídos via cabo ou satélites.
§
Produtoras de Cinema
e Vídeo digital: criação de efeitos especiais, concepção e criação
de interfaces interativas, criação de cenários/ambientações
digitais.
§
Gravadoras: gravação,
produção de efeitos, masterização de áudio digital.
§
Estúdios
profissionais de fotografia: restaurações, retoques, composições,
ajustes de cor, brilho, saturação, para fotografias profissionais e
books.
§
Editoras e Gráficas:
editoração de impressos.
§
Empresas
especializadas em estampagem de tecidos e roupas (camisetas e objetos
em geral)
§
Assessorias de
comunicação de empresas, indústrias, órgãos governamentais,
organizações não governamentais etc.
§
Secretarias de
Comunicação: nas esferas municipal, estadual e federal.
§
Assessorias de Relações
Públicas.
§
Empresas de
publicidade e propaganda.
§
Empresas
especializadas
em Marketing Eletrônico.
§
Empresas produzindo
e/ou hospedando web sites e portais (web designers e programadores).
Entrelaçamento com a Pós- Graduação: As atividades de ensino no CMD encontram-se estreitamente entrelaçados
às atividades de pesquisa. Presentemente, sessenta por cento dos
docentes do curso integram o corpo docente do Mestrado em Comunicação
da UFPB.
Este entrelaçamento se
manifesta particularmente através das disciplinas Metodologia do
Trabalho Científico, Pesquisa Aplicada à Comunicação
em Mídias Digitais
e Trabalho de Conclusão de Curso I e II, bem como na escolha de
determinados temas com ênfase acadêmica, que servirão ao TCC (os
estudantes poderão também optar por projetos com orientação
mercado).
COMUNICAÇÃO
SOCIAL (Campus I – João Pessoa)
Habilitação:
Bacharelado em Jornalismo
Criação: 24/03/1977
O jornalista
transforma fatos ou idéias em matéria informativa
para o leitor, telespectador e o público em geral. Atua
em parceria com o profissional de Relações
Públicas no planejamento de sistemas de comunicações
para organizações públicas e privadas; pode exercer a função
em empresas jornalísticas, setores de radiodifusão,
órgãos públicos e privados. Assessora executivos
nas áreas de rádio, jornal, televisão
e impressos, em geral. Esse segmento vem registrando
forte expansão no país. Na organização
pública, o jornalista atuará, por exemplo,
em coberturas rotineiras das atividades realizadas pelas
Secretarias de Estado e Municípios. No serviço
público, trabalha
com a elaboração de folders,
documentos especiais, folhetos sobre programas específicos
e no encaminhamento de matérias à imprensa.
Também é de sua competência fornecer
respostas às demandas e críticas dos meios de comunicação
e dos cidadãos à organização
pública e privada. O currículo do curso
oferece ao aluno a possibilidade de ter um amplo domínio
nessa área do conhecimento. Dentre as disciplinas estão
Técnica de Reportagem, Entrevista e Pesquisa
Jornalística, Preparação e Revisão
de Originais, Provas e Jornalismo Digital, Fotojornalismo, Legislação
e Ética de Jornalismo, Teoria e Métodos de Pesquisa
em Comunicação, Língua Portuguesa e Língua
Estrangeira.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 07 anos.
Corpo docente: 09 professores são doutores,
08 estão cursando doutorado, 02 são mestres e
01 faz mestrado.
Pesquisa: Bolsistas e voluntários do curso de
Jornalismo estão engajados na pesquisa “Em busca
de uma ideografia global”, através da qual
estudam as novas linguagens da mídia. Esse trabalho
já resultou em artigos publicados e projetos experimentais.
A pesquisa está sendo ampliada
para a simulação de novas linguagens
para WEB. Já o Grupo de Pesquisas e Estudos sobre
Cotidiano e Jornalismo, que envolve alunos do curso,
estuda textos que fazem a relação entre
esses dois temas. O Grupo lançou, em 2002, “Leituras do
cotidiano”, uma publicação com a produção
dos alunos. Em outra atividade, os estudantes realizaram
um perfil dos profissionais de imprensa da Capital,
abordando também a inter-relação entre
a vida e a profissão. Essa pesquisa vai resultar no livro,
“O Trabalho de Sísifo: jornalismo e vida cotidiana”, que
será lançado ainda este ano.
Extensão:
No segundo semestre de 2004, estudantes de
jornalismo terão a oportunidade de colaborar
para a realização do “Curso de leitura
crítica da mídia”, uma atividade de extensão que
se destinará a crianças da comunidade,
na faixa etária de 12 a 14 anos. Bolsistas e também
voluntários atuam no projeto “Texto falado”, auxiliando
na gravação de textos, em fitas de áudio,
destinadas a deficientes visuais da comunidade universitária
e do Instituto dos Cegos da Paraíba.
Laboratórios:
Através do Laboratório de Jornalismo Impresso, alunos
realizam a prática de redação
e produzem um jornal informativo mensal. O Laboratório
de Radiojornalismo conta
com um estúdio bem equipado, onde são
produzidos dois programas radiofônicos, veiculados pela Rádio
Tabajara AM, aos sábados, das 13h às 14h
e das 14h às 15h. O Laboratório de Telejornalismo
também oferece aos estudantes quatro ilhas
de edição, com equipamentos digitais de última
geração. Dois Laboratórios de Informática
servem aos alunos das áreas de Jornalismo Impresso
e para a prática de Radiojornalismo.
O Laboratório de Pequenos Meios é voltado
à comunicação alternativa. Nele
são realizadas atividades como a produção de materiais
informativos para Organizações Não
Governamentais (ONGs) e
associações.
Estágios: Convênio
com o Centro Integrado Empresa-Escola (CIEE) vem permitindo
a abertura de estágios remunerados, em organizações
privadas, de diversos ramos de atividade, que beneficiam
os alunos de Jornalismo. O estágio é
extracurricular e não conta créditos
para a carga-horária do estudante no curso.
Mercado de Trabalho:
Os jornalistas podem exercer a profissão em organizações
públicas e privadas, como assessor de imprensa.
Há oportunidades em agências de comunicação,
em rádios, televisões, jornais, revistas
e também na produção e edição de
notícias para as páginas da internet.
Habilitação:
Bacharelado em Radialismo.
Criação: 03/07/1997
Essa habilitação
do Curso de Comunicação Social forma o radialista,
que é capaz de produzir e gravar programas para rádio
e TV, além de conduzir entrevistas. O profissional
tem de ser versátil, tecnicamente competente,
capaz de trabalhar sob forte pressão do tempo
e ter habilidade para enfrentar um grande desastre
e uma história alegre, na mesma hora.
Deve ser ágil a ponto de gravar
uma entrevista ou redigir uma nota sobre um fato, alguns
minutos antes de a matéria ir para o ar.
No curso, ele conhecerá o teor de disciplinas como Sonoplastia
(uso de recursos sonoros em Rádio e TV), Publicidade,
Roteiro de Programas para Rádio e TV, Tecnologia
em Rádio e TV, Administração de
Empresas de Radiodifusão (envolve a direção e produção
de programas de radio e TV) e Dicção (para
Rádio e TV).
Duração: Mínima
de 04 e máxima de 07 anos
Corpo docente: 08 professores doutores, 02
mestres e 01 cursa doutorado.
Pesquisa: Bolsistas e voluntários do Curso de
Radialismo estão envolvidos
em uma pesquisa que resgata a história das salas
de cinema de João Pessoa. Já o Grupo de Estudos
e Pesquisas do Áudio-visual realizou, no início deste
ano, o I Festival de Vídeo Rodrigo Rocha, no Departamento
de Comunicação Social. Durante o evento,
foram exibidos vídeos, produzidos por
alunos de Radialismo e Jornalismo da UFPB. Os
estudantes também estão engajados
na pesquisa “Em busca de uma ideografia global”, através
da qual estudam as novas linguagens da mídia. A
atividade é feita em parceria com alunos de Jornalismo.
Extensão:
Os estudantes vinculados à extensão
participam da rádio comunitária do
bairro do Grotão, na comunidade Maria de Nazaré.
Há cerca de dois anos, os alunos, sob supervisão
de professores, trabalham na produção de programas
radiofônicos, com temas relacionados ao cotidiano
dos moradores. Também estão engajados
no projeto de extensão “Texto falado”, auxiliando
na gravação de textos, em fitas de áudio, destinadas
a deficientes visuais da comunidade universitária
e do Instituto dos Cegos da Paraíba.
Laboratórios:
A habilitação em Radialismo
oferece aos estudantes um
estúdio de som e de TV, com equipamentos digitais,
de última geração.
Estágios: Convênio
com o Centro Integrado Empresa-Escola (CIEE) vem permitindo
a abertura de estágios em empresas, que beneficiam os alunos
de Radialismo. O estágio
é extracurricular e não conta créditos
para a carga-horária do estudante no curso.
Mercado de Trabalho: As ofertas de emprego, em geral,
concentram-se em emissoras de rádio e TV regionais.
Em nível nacional, o radialista pode atuar em
estúdios de áudio-visual, trabalhando na produção
de CDs. Há espaços, no Sul e Sudeste
do país, para atuar em dublagem de filmes. O
radialista tem
oportunidades de trabalho na produção de programas
para rádios comunitárias e outros meios alternativos,
além de Organizações não
Governamentais (ONGs). O profissional
também está habilitado a trabalhar como administrador
de emissora.
Habilitação:
Bacharelado em Relações Públicas
Criação: 24/03/1977
Essa habilitação
do Curso de Comunicação Social forma o profissional
de Relações Públicas (RP), que atua
como mediador entre as organizações e
seus públicos. Ele trabalha com valores, conceitos e princípios
voltados para a construção da identidade
e imagem organizacionais. Suas atividades se baseiam
na formulação e implementação de
políticas internas e externas. Terá como função
a avaliação, execução,
planejamento e assessoria nas organizações. Uma das
principais ferramentas do profissional é a pesquisa
de mercado, necessária para mapear o perfil dos
públicos-alvo.
Também realiza pesquisas sistemáticas de
clima organizacional, com a finalidade de medir os níveis
de expectativa, anseios e necessidades da comunidade
interna de uma empresa. No fluxograma do curso constam
disciplinas como Técnica de Relações Públicas
I e II, Fotografia para RP, Sociologia, Português,
Laboratório de Comunicação Dirigida
I e II. O aluno ainda obterá conhecimentos nas
áreas de Propaganda, Publicidade, Marketing, Relações
Humanas e Administração de Empresas.
Duração: Mínima
de 04 e máxima de 07 anos (noturno).
Corpo docente: 08 professores são doutores, 06
cursam doutorado e 03 são mestres.
Pesquisa: O curso não tem
bolsistas envolvidos em pesquisas.
Extensão:
Alunos
de RP podem se engajar no projeto de extensão
“Texto falado”, auxiliando na gravação de textos, em fitas
de áudio, destinadas a deficientes visuais da comunidade
universitária e do Instituto dos Cegos da Paraíba.
Essa atividade extensionista
é voltada, principalmente, para estudantes
de Radialismo.
Laboratórios: Os estudantes
contam com o Laboratório de Administração e Assessoria
em RP, o Laboratório de Planejamento em RP,
além dos Laboratórios de Comunicação
Dirigida I e II. Nesses laboratórios, os alunos
aprendem como estabelecer canais de comunicação entre
uma organização e o público. Nos
Laboratórios de Comunicação Dirigida, eles
produzem murais, programas de rádio e TV, cartazes,
folders e também fazem
mala-direta.
Estágios: Convênio
com o Centro Integrado Empresa-Escola (CIEE) vem permitindo
a abertura de estágios em empresas, que beneficiam os alunos
de RP. O estágio é extra-curricular e não conta créditos
para a carga-horária do estudante no curso.
Mercado de Trabalho: O profissional
de Relações Públicas terá mais espaços
para atuar em organizações públicas
e privadas. Pode trabalhar como consultor independente,
também em agência de publicidade e em
toda organização que tem relacionamento com o público,
através de um processo de comunicação.
DIREITO (Campus I – João Pessoa)
Criação: 27/05/1951
O
curso de Direito deverá oportunizar ao graduando uma sólida formação
geral e humanística, com a capacidade de análise e articulação de
conceitos e argumentos, de interpretação e valorização dos fenômenos
jurídicos e sociais, aliada a uma postura reflexiva e visão crítica
que fomente a capacidade de trabalho em equipe, favoreça a aptidão
para a aprendizagem autônoma e dinâmica, além da qualificação
para a vida, o trabalho e o desenvolvimento da cidadania.
Modalidade:
Bacharelado
Duração
do Curso:
Diurno
e Noturno
Mínima: 10 (dez) períodos letivos
Máxima: 15 (quinze) períodos letivos
Corpo docente:
O curso tem 20 mestres e 12 doutores. 02 cursam mestrado
e 01, doutorado.
Pesquisa: Dentre as pesquisas desenvolvidas por bolsistas e voluntários destaca-se “História
Social dos Direitos Humanos no Brasil”, que faz um
levantamento das principais insurreições
do Brasil Colonial, buscando ressaltar questões
como liberdade e cidadania. Os pesquisadores analisam os movimentos
sociais que deram origem às leis atuais contra o racismo. Outra
pesquisa, em nível de iniciação
científica, está relacionada ao tema
“Construção do Estado de Direito e a justificativa do
direito de punir”.
Extensão: O projeto Movimento e Cidadania, organizado
por bolsistas e voluntários, desperta a consciência
cidadã em jovens adolescentes, ensinando noções
gerais de Direito, em escolas públicas. Nesses
encontros, os estudantes de Direito ouvem as demandas
de alunos e familiares, esclarecem dúvidas
sobre seus direitos e encaminham as questões para o Escritório
de Prática Jurídica do curso. Através
desse escritório, alunos e professores de Direito
prestam assessoria jurídica, acompanhando os
casos na justiça. Em outra atividade de extensão, nas Curadorias
da Capital, bolsistas e voluntários auxiliam
os curadores, no atendimento ao público.
Laboratórios: O Escritório
de Prática Jurídica é um dos espaços que
oferecem a oportunidade de aliar o conhecimento à
prática no curso de Direito. Funcionando na
própria faculdade de Direito, o escritório
presta atendimento gratuito ao público, encaminha e orienta
acerca do andamento de processos que tramitam na justiça.
Estágios: Vários
órgãos abrem suas portas para estagiários do Direito.
Dentre eles, o Tribunal Regional do Trabalho, Ministério
Público, Tribunal de Justiça, Justiça
federal, Procuradorias de Justiça e escritórios
de advocacia habilitados junto ao curso.
Mercado de Trabalho: O
egresso do Curso atuara sobretudo, nas carreiras públicas,
notadamente Magistratura, Ministério Público e áreas afins.
Atualmente, criam-se novos espaços para atuação
profissional, sinalizando um maior interesse pelas atividades de
pesquisa científica, opções que oferecem grandes possibilidades de
atuação profissional. Aliado a isso, os egressos deste curso podem
ocupar espaços pouco explorados, em consultorias de associações,
assessoria de empresas, órgãos públicos, procuradorias de municípios,
entre outros.
FILOSOFIA
(Campus I – João Pessoa)
Criação: 08/06/1954
Habilitações:
Bacharelado e Licenciatura
O curso de Filosofia
da UFPB forma bacharel em Filosofia, que pode obter
o grau de Licenciado, mediante a complementação de
estudos. As disciplinas conduzem o aluno à pesquisa,
argumentação e reflexão sobre
os valores, a verdade, o existir e problemas metafísicos.
Contempla o estudo sobre antropologia filosófica,
valores estéticos, éticos, religiosos, procurando justificar
racionalmente o existir humano. Busca também explicações para
a existência de um ser superior, a origem e fim
do universo, dedicando-se ao estudo de categorias lógicas
do pensamento, visando a
sua aplicação nos campos da investigação
filosófica e científica. No bacharelado,
o aluno terá disciplinas como História
da Filosofia, Introdução à Filosofia, Lógica(Lógica Aristotélica
e Contemporânea). A licenciatura oferece disciplinas
didáticas como Metodologia do Ensino e Didática do
Ensino.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 07 anos ( bacharelado)
Mínima de 04 e máxima de 07 anos
(licenciatura)
Corpo docente:
14 são doutores, 04, mestres, 02 cursam doutorado e
01 tem graduação.
Pesquisa: Bolsistas de iniciação científica
e voluntários atuam em pesquisas sobre a filosofia
de Heidegger, também sobre lógica contemporânea
e filosofia da linguagem.
Extensão: Não
há projetos nessa área.
Laboratórios: O curso não desenvolve atividades em laboratórios.
Estágios:
O fluxograma do curso não estabelece
estágio curricular. Apenas o aluno que optar
pela licenciatura deve fazer a disciplina Prática
de Ensino de Filosofia e lecionar no próprio
curso.
Mercado de Trabalho: Há espaço para lecionar
no ensino médio, em universidades, atuar em organizações
governamentais e não governamentais, em atividades
que reflitam o homem na sociedade. O bacharel pode
participar de pesquisa filosófico-científica,
contribuindo para o estabelecimento de formas metodológicas.
Em seu campo de atuação, também se concentra
a reflexão sobre temas como educação,
política e direito.
GEOGRAFIA (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 27/05/1952
Habilitações:
Bacharelado e Licenciatura.
O curso capacita
o geógrafo a atuar no estudo de atividades humanas,
como distribuição étnica e da população,
organização política, social
e econômica. O profissional dessa área pode dedicar-se
a pesquisas e estudos das características físicas
e humanas da terra e dos fenômenos que nela ocorrem.
Ele também participa de projetos que envolvem
levantamentos de recursos naturais, conservação
e estudo integrado do meio natural, relacionados com
os aspectos físicos e humanos. Para atingir o grau de licenciado,
o estudante deve cursar as disciplinas comuns às duas habilitações
e só depois complementar os estudos com
os conteúdos específicos da Licenciatura. Desta forma, estará
habilitado a lecionar em escolas do ensino médio
e fundamental. Dentre as disciplinas do chamado tronco
comum estão Climatologia, Geografia Agrária,
Planejamento de Gestão Geo-ambiental, Cartografia,
Geografia Urbana e Geoprocessamento,
que utiliza ferramentas de auxílio ao planejamento
urbano e monitoramento ambiental.
Duração: Mínima
de 3,5 e máxima de 7 anos (Licenciatura e Bacharelado)
Corpo docente:
10 são doutores, 08 mestres e 01 especialista. 03 cursam
doutorado e 01, pós-doutorado.
Pesquisa: Alunos bolsistas e voluntários
realizam pesquisas em assentamentos rurais e avaliam
o nível de erosão da barreira do Cabo
Branco, em João Pessoa.
Já o projeto “ Da paisagem
cultural à geografia regional da PB” busca a melhoria da qualidade
de ensino de Geografia, em todo o Estado. Como resultado
dessa atividade de pesquisa, são produzidos
textos didáticos e está sendo elaborado
um catálogo que sistematiza a produção científica
de alunos e docentes, nessa área. Outra pesquisa, “A paisagem agrária Paraibana”,
avalia as políticas do projeto Cooperar e do
Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar-Pronaf, no Estado.
Extensão: Na área
de Geografia da Paraíba, está em curso um diagnóstico
ambiental, que avalia os recursos naturais em diversas
regiões do Estado . Outro projeto é
o “Conhecendo a PB”, através do qual bolsistas
e voluntários atuam na capacitação de professores
para o ensino da Geografia, em escolas de ensino médio
e fundamental. Os alunos engajados nesse mesmo projeto
também ministram cursos para professores
em áreas de assentamento rural.
Laboratórios: Três laboratórios servem como campo
de experimentação para os alunos. O Laboratório de Ensino,
Pesquisa e Análise Espacial (Lepan),
Laboratório e Oficina de Geografia da Paraíba(Logepa) e o Laboratório
de Geografia Aplicada (LGA). Neste último,
é feito o mapeamento do
consumo de lenha no Estado e também uma avaliação
do índice de desmatamento e das transformações
paisagísticas que dele decorrem. O
LGA está criando um banco de dados sobre o potencial produtivo
da PB.
Estágios:
Convênio celebrado entre o curso e a Superintendência
de Desenvolvimento do Meio Ambiente (Sudema) permite a realização
de estágio no órgão ambiental.
Mercado de Trabalho: Incra, Prefeituras,
escolas, Ibama, Ministério de Meio Ambiente,
IBGE, Funai, Sudema, Ministério
Público da União e empresas privadas, onde, dentre
outras atividades, o profissional pode trabalhar como consultor,
realizando relatório de impacto ambiental.
HISTÓRIA
(Campus I – João Pessoa)
Criação do curso:
27/05/1952
O Curso de História, licenciatura,
fundamenta a formação do profissional de história
a partir da articulação entre o saber e o fazer; da integração
entre conhecimento histórico e demais disciplinas que constituem
a formação humanística, especialmente as ciências
sociais, a filosofia e a educação; da reflexão sobre
as diversas práticas do ofício do historiador e suas relações
com os demais campos do saber. Desta forma, o Curso deve estar sintonizado
com uma visão de mundo expressa em novos paradigmas de sociedade
e de educação, garantindo uma formação global
e crítica para os envolvidos neste processo, como forma de capacitá-los
para o exercício do profissional cidadão. Por outro lado,
como instrumento de ação política, a formação
deste profissional deve propiciar, também, condições
para que o cidadão, ao desenvolver suas atividades acadêmicas
e profissionais, paute-se pela competência e habilidade, pela
democracia, pela cooperação, tendo a perspectiva de uma
educação/formação em contínuo processo
como estratégia essencial para o desempenho de suas atividades.
Modalidade: Licenciatura
Duração do Curso:
Mínima: 10 (dez) períodos letivos
Máxima: 15 (quinze) períodos letivos
Mercado de Trabalho:
O egresso do Curso de História, licenciatura, estará
capacitado ao exercício do trabalho de Historiador em todas as
suas dimensões: como docente na área de História;
como pesquisador, em casas de cultura e museus; em planejamento e gestão
em órgãos públicos e/ou privados; preservação
do patrimônio; em assessorias a entidades públicas
e privadas nos setores culturais, artísticos, turísticos,
etc.
HOTELARIA (Campus IV – Litoral Norte – Mamanguape)
Criação
do Curso: 23/05/2006
O Curso de Hotelaria é direcionado
à formação de profissionais bacharéis com
competências para promover e participar da melhoria do processo
de gestão e desenvolvimento das atividades hoteleiras, na busca
do aumento da produtividade e competitividade e aptos a atuar no mercado
altamente competitivo e em constante transformação. Como
um profissional empreendedor, transformador e capaz de prestar suporte
científico às camadas hierárquicas administrativas
e de assessoria a executivos e dirigentes no desempenho de suas funções,
espera-se dele capacidade de tomar decisões administrativas, conhecimentos
técnicos específicos e conhecimento de funções
gerenciais. Sua atuação é requerida como: assessor,
gestor, empreendedor e consultor.
Modalidade:
Bacharelado
Duração
do Curso:
Turno diurno: Mínima de 08 períodos
e máxima de 12 períodos
Turno
noturno: Mínima de 09 períodos e máxima de 14 períodos
Mercado
de Trabalho:
São profissionais aptos para atuar em atividades de planejamento
estratégico, organização e administração
nos setores hoteleiro e extra-hoteleiro: gestão de hotéis,
alimentos e bebidas, hospedagem, controladoria, marketing, áreas
corporativas do setor (gastronomia, lazer, recreação e cruzeiros
marítimos), ou ainda, em hospitais, clínicas e spas.
LETRAS
(Campus I – João Pessoa)
Criação do curso:
27/05/52
O Curso
de Licenciatura em Letras tem como objetivo geral promover a formação
de professores para o Ensino Fundamental e o Ensino Médio, cujas
práticas estejam sintonizadas com as necessidades da sociedade.
O Curso forma profissionais interculturalmente competentes, capazes de
lidar, de forma crítica, com as linguagens, especialmente a verbal,
nos contextos oral e escrito, e conscientes de sua inserção
na sociedade e das relações como outro. O licenciado em Letras
deve ter domínio do uso da língua ou das línguas que
sejam objeto de seus estudos, em termos de sua estrutura, funcionamento
e manifestações culturais, além de ter consciência
das variedades lingüísticas e culturais. Deve ser capaz de refletir
teoricamente sobre a linguagem, de fazer uso de novas tecnologias e de
compreender sua formação profissional como processo contínuo,
autônomo e permanente. A pesquisa e a extensão, além
do ensino, devem articular-se neste processo. O profissional deve, ainda,
ter capacidade de reflexão crítica sobre temas e questões
relativas aos conhecimentos lingüísticos e literários.
Modalidade: Licenciatura
Habilitações:
Língua Portuguesa;
Língua Inglesa;
Língua Francesa;
Língua Espanhola;
Línguas Clássicas (Grego e Latim).
Duração:
Diurno: Mínimo: 08 (oito) períodos letivos;
Máximo:
12 (doze) períodos letivos.
Noturno: Mínimo: 10 (dez) períodos letivos;
Maximo:
15 (quinze) períodos letivos.
Mercado de Trabalho:
O egresso do Curso de Letras poderá atuar em: Magistério
do Ensino Fundamental e Médio, cursos livres, aulas particulares
e de reforço, Magistério Superior (como auxiliar de ensino),
ensino instrumental; redação, pela produção
e/ou revisão de textos, copidesque, editoração; terminologia;
tradução; pesquisa; e turismo.
MÚSICA
(BACHARELADO) (Campus I – João Pessoa)
Criação do curso:
20/11/78
O curso de Música, Bacharelado,
com Habilitações em Práticas Interpretativas (Instrumento
ou Canto) e Composição, oferece uma visão panorâmica
do fazer e do pensar musicais, bem como um domínio específico
do conhecimento e da técnica no âmbito da sua Habilitação.
A formação musical do curso permitirá, igualmente,
ao Bacharel um olhar multidimensional sobre a música em seus aspectos
artísticos, científicos, históricos e sociais, desenvolvendo
uma capacidade de reflexão sobre o seu papel de musicista, intérprete
e criador na sociedade contemporânea. O bacharel em Música
– Intérprete ou Compositor – será fundamentalmente um musicista
com ampla capacidade de atuação profissional dentro da
sua área específica, podendo atuar de forma autônoma
ou engajar-se em qualquer entidade ou instituição que realize
atividades musicais.
Modalidade: Bacharelado
Habilitações: Práticas Interpretativas (Instrumento
ou Canto) e Composição
Duração:
Mínima: 08 (oito) períodos letivos;
Máxima: 12 (doze) períodos letivos.
Corpo docente:
O curso conta atualmente com 43 professores, dos quais 15 doutores
e 10 mestres.
Pesquisa:
Os estudantes podem se integrar à pesquisa científica,
ainda na graduação, como bolsistas ou voluntários
aderindo às linhas dos Projetos de Pesquisas do Programa de Pós-Graduação
em Música - PPGM. As linhas de pesquisas incluem temas musicais
diversos ligados à Interpretação Instrumental/Vocal,
Pedagogia Instrumental/Vocal, Composição, Musicologia e
Etnomusicologia.
Extensão:
Nessa área, bolsistas e voluntários desenvolvem
atividades da prática musical ao participar de grupos musicais
de formação variada, interpretando obras da Renascença
à Contemporaneidade.
Laboratórios:
O curso conta com o Laboratório de Práticas Interpretativas
Prof Gerardo Parente, onde são praticados ensaios e apresentações
de obras musicais. O Laboratório de Composição Musical
– COMPOMUS, bem como o Laboratório do Grupo de Pesquisas em Música,
Musicologia e Tecnologia Aplicada – GMT, oferecem possibilidade de trabalhos
no âmbito da criação musical.
Mercado de Trabalho: O Bacharel em Música (Instrumentista,
Cantor ou Compositor) estará capacitado para atuar em Grupos
Orquestrais e Camerísticos; Departamentos, Secretarias e Fundações
Culturais; igrejas; associações comunitárias; emissoras
de mídia; Faculdades e Universidades; e demais espaços
formais ou informais da atividade musical.
MÚSICA
(LICENCIATURA) (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 17/05/2005
Habilitações:
Educação Musical e Instrumento/Canto
O curso de Licenciatura
em Música conta com os Departamentos de Educação
Musical que oferece todas
as disciplinas relacionadas ao campo da música
, de Metodologia da Educação, de Fundamentação
da Educação, de Habilitações
Pedagógicas, de Ciências Sociais, de Psicologia,
de Filosofia, de Letras, e de Comunicação. O egresso
do Curso de Licenciatura em Música da UFPB Habilitação em Educação
Musical e Habilitação em Instrumento/Canto será essencialmente um professor de música,
estando apto a atuar em escolas de educação
básica, escolas especializadas da área,
atividades de ensino não-formal e demais contextos
de ensino e aprendizagem da música. Esse profissional
será dotado de formação intelectual e cultural,
crítica e competente em sua área de
atuação, com capacidade criativa,
reflexiva e transformadora, nas ações
culturais e musicais inerentes ao seu mercado de
trabalho e ao mundo contemporâneo. No que se
refere ao PSS, o candidato à Licenciatura em Música
fará as provas da 1ª e 2ª séries
e a prova de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira
da 3ª série (comuns a todos os cursos), além
de uma prova de Conhecimento Específico em Música que contará
de uma prova teórica sobre fundamentos da teoria
da música e mais duas provas práticas,
de caráter individual: uma que avalia o domínio
do candidato na leitura de partituras, através de
exercícios de solfejo (cantado, e/ou
falado, e/ou rítmico) e execução
instrumental; e outra que avalia a habilidade do candidato
na execução de um instrumento específico.
Duração
mínima de 04 e máxima de 06 anos
Corpo docente o Departamento de Educação
Musical tem 2 doutores, 4 mestres (sendo 1 doutorando),
2 especialistas e 4 graduados. O corpo docente conta ainda com
professores dos demais departamentos que oferecem disciplinas
ao curso.
Pesquisa: Bolsistas e voluntários realizam pesquisas,
em conjunto com os professores do curso, sobre aspectos
abrangentes do ensino e aprendizagem da música em
múltiplos contextos, contemplando também
estudos do fenômeno musical no que se refere a suas dimensões
estéticas, estruturais e socioculturais.
Extensão:
O curso
através dos grupos de pesquisa em educação
musical e em etnomusicologia
propõe projetos diversificados de extensão onde o
conhecimento produzido a partir das atividades de ensino
e da prática da pesquisa são transformados
em projetos e ações educativas e culturais
junto a comunidade.
Laboratórios: Através
dos projetos de pesquisa e extensão e das atividades
de ensino, os alunos podem contar com os laboratórios de
pesquisa em educação musical e de
etnomusicologia, além de
participar de práticas no LEO (Laboratório
de Estudos da Oralidade) e no NUPPO (Núcleo de Pesquisas
Popular).
Estágios: O estágio
é atividade obrigatória em todas as licenciaturas.
Ao longo do Curso o aluno vivenciará diferentes campos
de atuação do ensino da música,
sendo garantida aos estudantes a orientação
devida para a concretização significativa de experiências
de educação musical, contemplando a
educação básica (ensino infantil,
ensino fundamental e ensino médio) o terceiro setor (ONGs, associações comunitárias,
e etc.) e escolas especializadas de música.
Mercado de Trabalho: O mercado de
trabalho do Licenciado em Música na atualidade é
amplo e diversificado, sendo constituído por escolas
de educação básica, escolas especializadas no
ensino de música, terceiro setor, produtoras de
eventos culturais, emissoras de rádio e televisão,
espaços não-formais de ensino da música,
bem como empresas e demais instituições que ofereçam
projetos de Educação Musical e outras
atividades musicais (musicalização,
ensino de instrumento, formação de corais
e de grupos instrumentais, musicoterapia,
e etc.). Além da docência, o Licenciado em
Música poderá exercer atividades como músico,
pesquisador, agente-cultural e outras especificidades
do campo da música.
PEDAGOGIA
(Campus I – João Pessoa)
Criação do curso:
01/09/1949
O aluno que ingressar
no curso de Pedagogia terá formação eclética
e cursará disciplinas comuns a todas as áreas
de aprofundamento. No último semestre, ele
fará a opção por uma das quatro áreas
de aprofundamento: Educação Especial, Orientação
e Supervisão Escolar, Educação
de Jovens e Adultos ou Ensino Normal. O pedagogo deve
apresentar condições teórico-metodológicas
para assumir a docência no ensino fundamental,
coordenar e executar programas, projetos e experiências
vinculadas a processos de escolarização
e de práticas alternativas de educação. Durante a graduação,
ele terá a oportunidade de estudar o planejamento
educacional, orientação, coordenação,
acompanhamento e avaliação das atividades
técnico-pedagógico-administrativas do ensino fundamental,
visando a integração de todas as influências
educativas, no processo de desenvolvimento do homem.
Como orientador educacional, resgata o papel político-pedagógico
das relações sociais e de trabalho na escola.
Na condição de supervisor escolar, organiza e coordena
serviços de supervisão pedagógica em
órgãos centrais e regionais de administração
de sistemas de ensino.
Duração:
Mínimo 4,5 anos e máximo de 07
anos(turno diurno)
Mínimo 5,5 anos e máximo de 07 anos
(turno noturno)
Corpo docente: Cerca de 60 professores têm
o título de doutor e aproximadamente 40 são mestres. Entre os que têm diploma
de mestre, 20% estão cursando o doutorado.
Pesquisa: O Grupo de Estudos
e Pesquisas em Educação (Gepem)
envolve voluntários e bolsistas do Programa
de Licenciatura (Prolicen)
no projeto que dá assessoria às Secretarias de Educação
municipais da PB. Através do Gepem, os estudantes de Pedagogia
identificam os problemas e demandas de supervisores,
professores, orientadores e gestores das escolas no
exercício profissional. Além deste, o curso conta com outros
projetos ligados ao Prolicen,
que se dedicam ao estudo de temas como “Relação
trabalho e educação”, “Teoria e prática
pedagógica”, “Escola pública popular”, “Reconstruindo
o cotidiano das escolas municipais de João Pessoa”,
“Desvelando novos espaços no mercado de trabalho”,
“Política de Formação do Educador”
e “Trabalho docente”.
Extensão: Entre os projetos destaca-se o Zé Peão,
desenvolvido numa parceria entre o Centro de Educação
e o Sindicato da Construção Civil e
Mobiliário. Através do Zé Peão, bolsistas
e voluntários vão aos canteiros de obras
para alfabetizar os trabalhadores.
Laboratórios: O Centro de Educação disponibiliza três
laboratórios: Informática,
de Tecnologia Educacional- equipado com recursos
audiovisuais- e de Ciências. Este último é voltado
para as Licenciaturas em Química, Física
e Biologia.
Estágios: O estágio
de magistério é exigido em todas as licenciaturas.
O aluno realiza a prática de ensino em escolas de nível
médio e fundamental da rede pública
estadual e municipal. No final do estágio,
ele deve apresentar uma monografia.
Mercado de Trabalho: Uma das áreas com maior
oferta de empregos é o ensino
fundamental. Em outros estados têm sido abertos espaços
para o pedagogo na área hospitalar e empresarial.
PEDAGOGIA (Campus III – Bananeiras)
Criação do Curso:
23 / 05 /06
O Curso de Pedagogia (Licenciatura)
forma o profissional para o exercício da docência na Educação
Infantil e os anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino
Médio, na modalidade Normal, e em cursos de Educação
Profissional, na área de serviços e apoio escolar, bem
como, na área de Educação Escolar do Campo. O curso,
por meio de estudos teórico-práticos, investigação
e reflexão crítica, propicia, também, capacidade
para planejamento, execução e avaliação de
atividades educativas; a aplicação ao campo da educação,
de contribuições, entre outras, de conhecimentos como o
filosófico, o histórico, o antropológico, o ambiental-ecológico,
o psicológico, o lingüístico, o sociológico,
o político, o econômico, o cultural.
Modalidade:
Licenciatura em Pedagogia: Magistério em Educação
Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e Gestão
Educacional.
Área de Aprofundamento: Educação Escolar
do Campo.
Duração:
Mínimo: 09 (nove) períodos letivos;
Máximo: 14 (catorze) períodos letivos.
Corpo Docente:
Cerca de 40% professores têm o título de doutor
e 60% são mestres.
Pesquisa:
As atividades de pesquisa serão conduzidas através
da participação nos Programas Acadêmicos da UFPB,
sobretudo, no Programa de Apoio as Licenciaturas. Os alunos poderão,
também, realizar pesquisas em áreas que possam complementar
a formação docente.
Extensão:
Os alunos realizarão pesquisas, sob a orientação
de professores do Curso, sobre diferentes perspectivas do processo ensino
e aprendizagem, abrangendo, entre outros, estudos da Educação
Escolar do Campo.
Laboratórios:
O Centro de Formação de Tecnólogos disponibiliza
para o desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão
do Curso os seguintes laboratórios: Informática, de Tecnologia
Educacional e mídias integradas - equipado com recursos audiovisuais.
Campo de Atuação
O profissional egresso do Curso de Pedagogia, licenciatura deverá
estar capacitado, para o exercício da docência na Educação
Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, na Educação
do Campo, assim como em Educação Profissional, na área
de serviços e apoio escolar. Além da docência,
o profissional poderá atuar em outras áreas nas quais
conhecimentos pedagógicos são necessários: gestão
educacional, no que se refere, especialmente, ao planejamento, à
administração, à coordenação, ao
acompanhamento, à avaliação de planos e de projetos
pedagógicos; análise, formulação, implementação,
acompanhamento e avaliação de políticas públicas
e institucionais na área de educação; e produção
e difusão do conhecimento científico e tecnológico
do campo educacional.
PEDAGOGIA (Campus IV – Litoral Norte – Mamanguape)
Criação do Curso: 23/05/2006
O Curso de graduação
em Pedagogia oferece consistente formação teórica,
diversidade de conhecimentos e de práticas, que se articulam ao longo
do curso. O Curso tem como objetivo a formação de professores
para exercer funções de magistério na Educação
Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino
Médio, na modalidade Normal, na Educação de Jovens e
Adultos, e/ou na Educação Profissional na área de serviços
e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos
pedagógicos. As atividades docentes também compreendem
participação na organização e gestão
de sistemas e instituições de ensino, englobando planejamento,
execução, coordenação, acompanhamento e avaliação
de tarefas próprias do setor da Educação; planejamento,
execução, coordenação, acompanhamento e avaliação
de projetos e experiências educativas não-escolares; produção
e difusão do conhecimento científico-tecnológico
do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.
Modalidade: Licenciatura em Pedagogia (Magistério em Educação
Infantil, nas Séries Inicias do Ensino Fundamental, no Ensino
Médio na modalidade Normal e Gestão Educacional)
Área de Aprofundamento: Magistério em Educação
de Jovens e Adultos
Tempo para integralização curricular
Diurno:
Mínimo: 08 (oito) períodos letivos
Máximo: 12 (doze) períodos letivos
Noturno:
Mínimo: 09 (nove) períodos letivos
Máximo: 14 (catorze) períodos letivos
.
Mercado de Trabalho:
O campo de atuação do licenciado em Pedagogia deve
ser composto pelas seguintes dimensões: docência na Educação
Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nas disciplinas
pedagógicas do curso de Ensino Médio na modalidade Normal,
na Educação de Jovens e Adultos, assim como em Educação
Profissional, na área de serviços e apoio escolar, além
de outras áreas nas quais conhecimentos pedagógicos sejam
previstos; gestão educacional, entendida numa perspectiva democrática,
que integre as diversas atuações e funções
do trabalho pedagógico e de processos educativos escolares e não-escolares,
especialmente no que se refere ao planejamento, à administração,
à coordenação, ao acompanhamento, à avaliação
de planos e de projetos pedagógicos, bem como análise,
formulação, implementação, acompanhamento
e avaliação de políticas públicas e institucionais
na área de educação; produção e difusão
do conhecimento científico e tecnológico do campo educacional.
PSICOLOGIA (Campus I – João Pessoa)
Criação do curso:
08/02/1974
Habilitações:
Formação de Psicólogo e Licenciatura
O
Curso de Psicologia, Formação de Psicólogo, tem por objetivo
formar profissionais com capacidade crítica e reflexiva, com
embasamento teórico e metodológico para atuarem em diferentes
contextos, comprometidos com a bioética, de modo a contribuir na
promoção da educação integral e da saúde mental, individual e
coletiva. Este profissional compreende o fenômeno psicológico em
suas interfaces com os fenômenos biológicos, educacionais e sócio-culturais,
ajudando a construir, desenvolver e difundir o conhecimento científico
em Psicologia, de modo a promover a melhoria da qualidade de vida dos
indivíduos na comunidade. Ele aperfeiçoa e elabora instrumentos teórico-metodológicos
que facilitem a compreensão do ser humano, subsidiando a prática
profissional. Também atua no contexto educacional contribuindo para
a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, frente a problemas em
diferentes contextos atendendo às necessidades sociais, aos direitos
da cidadania e às políticas públicas educativas e de saúde e,
ainda, desenvolve a
consciência ética na produção e divulgação da pesquisa, nas
relações intra e interprofissionais e com a população assistida,
exercendo a autonomia, para o aprimoramento e capacitação contínua.
A
Licenciatura em Psicologia objetiva formar profissionais que sejam
educadores capazes de contribuir no planejamento, execução, avaliação
e aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem, que possibilitem
construir, aplicar e disseminar os conhecimentos da Psicologia, através
de uma atuação competente e ética.
Duração: mínima de 5 e máxima
de 7,5 anos
Corpo docente: O curso conta com 20 doutores, 05 mestres
e 02 com graduação. 04 cursam doutorado,
01 faz pós-doutorado e 01 cursa mestrado.
Pesquisa: Na graduação,
o aluno pode se integrar a grupos de pesquisa e obter
bolsa pela atividade científica que realiza. Nesse universo,
podemos destacar a pesquisa sobre “Saúde ocupacional”,
que analisa como a toxidez ambiental, provocada por
produtos petroquímicos, afeta trabalhadores
da Paraíba. Os futuros alunos de Psicologia
também poderão se engajar em pesquisas como “Terceira idade
no campo”, que avalia as mudanças de conduta
de anciãos da cidade e da zona rural. Em “Casamento
e felicidade”, os pesquisadores buscam identificar elementos
que demonstrem se os casados vivem
melhor que os solteiros.
Extensão: Na condição de bolsista ou voluntário,
o aluno pode participar de programas de extensão
como “Gênero, comunicação e educação”,
além do projeto que presta atendimento à criança
hospitalizada, no qual os alunos investigam os efeitos
das doenças no comportamento dos menores. Outro
projeto de extensão é o
“Escola, inclusão social e meninos de rua”, através
do qual se busca identificar como menores carentes se
vêem na sociedade e, a partir daí, incluí-los
em um programa de cidadania.
Laboratórios: O curso disponibiliza um laboratório animal,
onde são realizadas pesquisas sobre o comportamento
animal e o laboratório de informática.
No laboratório de Psicofisiologia,
que fica no Centro de Ciências da Saúde (CCS),
são estudados os efeitos das drogas sobre
o ser humano, por exemplo.
Estágios:
O currículo estabelece estágios obrigatórios
nas áreas comportamental, analítica, de psicomotricidade, hospitalar e social.
O aluno também pode realizar estágio extra-curricular
em empresas privadas como a Telemar
e no Hospital Clínica São Pedro. Também
na Empresa de Correios e Telégrafos e no Hospital
Universitário.
Mercado de Trabalho: Os
profissionais formados pelo Curso de Psicologia poderão atuar
em organizações governamentais e não-governamentais,
centros comunitários, empresas e indústrias, instituições
educacionais (escolas, universidades, creches, orfanatos,
centros de pesquisas), instituições de saúde (ambulatórios,
postos de saúde, clínica e hospitais), entre outras.
SECRETARIADO
EXECUTIVO BILINGÜE (Campus IV – Litoral Norte – Mamanguape)
Criação
do Curso: 23/05/2006
O curso de Secretariado Executivo Bilíngüe
está direcionado à formação de profissionais
bacharéis com competências para promover e participar da melhoria
do processo de gestão e desenvolvimento das Organizações
Públicas e Privadas, na busca do aumento de produtividade e competitividade.
O profissional estará apto para atuar no mercado altamente competitivo
e em constantes transformações como: Assessor Executivo, Gestor,
Consultor e Empreendedor. Como um profissional empreendedor, transformador
e capaz de prestar suporte científico às camadas hierárquicas
administrativas e de assessoria a executivos e dirigentes no desempenho de
suas funções, espera-se dele capacidade de tomar decisões
administrativas, conhecimentos técnicos específicos e conhecimento
de funções gerenciais.
Modalidade:
Bacharelado
Duração:
Turno diurno: Mínimo de 08 períodos
e máxima de 12 períodos
Turno noturno: Mínima de 09
períodos e máxima de 14 períodos
Mercado
de Trabalho:
Os egressos são profissionais
aptos a atuar junto aos dirigentes de organizações públicas
e privados, podendo também trabalhar de forma autônoma
e polivalente, em um cenário de grandes e rápidas mudanças.
SERVIÇO
SOCIAL (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso 17/10/1969
A referência
básica do bacharelado em Serviço Social é o homem
como ser social e uma visão globalizante da realidade. O assistente
social atua em atividades de orientação
junto a pessoas, grupos ou comunidades; intervém na realidade
social, mediante o compromisso com as camadas excluídas
e desfavorecidas social e economicamente. No fluxograma
curricular constam disciplinas metodológicas
e práticas como Questão Social, Práticas Sociais,
Trabalho com Comunidade, Gestão Social e Políticas
Sociais.
Duração Mínima de 04 e máxima de 06 anos (turno
diurno).
Mínima de 05 e máxima de 7,5
anos (turno noturno)
Corpo docente 20 Professores, sendo 11
doutores e 09 mestres.
Pesquisa Qualquer
aluno da graduação pode se integrar
aos grupos que pesquisam temas como “Questões Sócio-Culturais
do Nordeste”; “Estudos sobre a criança e o adolescente”;
“Formacão Profissional
do Assistente Social”; “Políticas Públicas”; “Estudos
sobre o Terceiro Setor” e “Estudos sobre Pobreza e Desigualdades
Sociais”.
Extensão
As atividades de extensão são
voltadas para a família e as classes menos
favorecidas, com ênfase para o cotidiano em bairros
populares. São exemplos o Programa de Liberdade
Assistida, desenvolvido com a Secretaria de Trabalho e Promoção
Social (Setraps), e o Núcleo
de Apoio à Família (NAF). Algumas atividades
remuneram os alunos com bolsas.
Laboratórios Os futuros profissionais têm ao seu dispor o
Laboratório de Estudos e Práticas Sociais
(LEPS)
Estágios O curso criou a Coordenação
dos Estágios Curriculares
e Extra-curriculares para promover a integração
com instituições, organizações
e demais campos de estágios e viabilizar projetos
de extensão.
Mercado de Trabalho O assistente social tem um vasto
mercado de trabalho que inclui instituições
tradicionais como o INSS, Incra, Petrobrás, Sesi, Sesc, Senai
e Senac. Fundações, Ongs, empresas privadas, hospitais,
escolas, creches, instituições de ensino
superior, albergues e presídios, também estão incluídos
entre as áreas onde há oferta de empregos.
TEATRO (Campus I – João Pessoa)
Criação do Curso: 23/05/2006
O perfil desejado do formando no Curso
de Teatro inclui a apropriação do pensamento reflexivo
e da sensibilidade artística, compreendendo sólida formação
técnica, artística, ética e cultural, com aptidão
para construir novas formas de expressão, de linguagem corporal
e de propostas estéticas, inclusive como elemento de valorização
humana e da auto-estima integrado. Assim, o indivíduo, na sociedade,
se torna participativo em suas múltiplas manifestações
culturais. Neste sentido, os profissionais do Curso de Teatro, bacharelado,
estarão capacitados, enquanto intérpretes, a integrar
às mais diversas mídias locais e nacionais que utilizem
os recursos teatrais, tais como apresentações e performances
ao vivo, cinema, televisão e vídeo. Os profissionais estarão
capacitados e qualificados, também, enquanto professores de Teatro,
integrando teoria e prática, numa perspectiva interdisciplinar,
a responder às exigências técnicas, metodológicas
e estéticas da profissão. Faz parte ainda do perfil a compreensão
da importância da busca por uma permanente atualização
profissional, assim como a interferência criativa no mercado de
trabalho, ao propor novas formas de atuação artística
e docente.
Modalidades: Bacharelado e Licenciatura
Habilitação do Bacharelado: Interpretação
Duração do Curso:
Bacharelado: mínima de 07 (sete) e máxima de 11
(onze) períodos letivos;
Licenciatura: mínima de 08 (oito) e máxima de 12
(doze) períodos letivos.
Corpo Docente:
O Curso de Teatro terá sua implementação
a cargo do corpo docente do Departamento de Artes Cênicas (DECEN),
que será o principal responsável pelas disciplinas específicas
do Curso. O DECEN dispõe de 10 professores, sendo 80% doutores
e mestres. O Curso conta com professores de outras áreas de conhecimento,
tanto para a formação pedagógica, como para outras
áreas necessárias à formação desse
profissional.
Pesquisa:
As atividades de pesquisa do Departamento de Artes Cênicas
são conduzidas através de dois Grupos de Pesquisa CNPq/UFPB:
o Núcleo de Estudos Coreográficos (NEC) e o Cena Contemporânea:
Métodos de pesquisa e Construção do Espetáculo,
onde professores e alunos participam conjuntamente de projetos de Iniciação
Científica, leituras e produção teórica.
Extensão:
O DECEN possui um Curso de Extensão de Iniciação
ao Teatro e um Grupo de Dança Contemporânea, o ContemDança.
Laboratórios:
O Laboratório de Artes Cênicas (LAC) é um
espaço experimental com capacidade para 90 pessoas, onde aulas,
ensaios e projetos práticos são realizados. No Laboratório
de Teatro de Bonecos, são realizadas aulas onde o aluno pode vivenciar
os diversos aspectos dessa arte da construção à encenação,
tendo ainda a oportunidade de participar do Grupo realizando apresentações
dentro e fora do Campus. A Sala Lampião é um pequeno
teatro com 80 lugares onde são apresentadas peças, sketches,
e eventos do DECEN.
Campo de Atuação:
O campo de atuação do Bacharel em Teatro, com habilitação
em Interpretação, é constituído de espetáculos
teatrais em suas mais variadas formas, como teatro de rua, teatro de
bonecos, performance, teatro infantil e adulto. Além disso, inclui-se
o cinema, a televisão, e peças publicitárias onde
possa exercer as capacidades desenvolvidas durante o Curso. O campo de
atuação do egresso da Licenciatura em Teatro se concentra,
principalmente, no magistério, estando apto a atuar em escolas
de educação básica, escolas especializadas, instituições
culturais, em espaços não-formais e demais contextos de
ensino e aprendizagem. Além disso, o egresso poderá participar
de projetos especiais de animação cultural, de cunho terapêutico
ou social.
TURISMO (Campus I – João Pessoa)
Criação
do curso: 09/07/1997.
Habilitações:
Planejamento e Organização do Turismo e Marketing
Turístico.
O profissional
de Turismo é preparado para atuar em cargos de
gerenciamento, diretivos e executivos, em organizações
ligadas à atividade turística. Na área
de planejamento, realiza trabalhos de inventário
e diagnóstico de municípios ou áreas de potencialidade
turística, além de organizar, administrar
e gerenciar equipamentos turísticos em geral,
públicos ou privados, inclusive nos setores
de marketing promocional, congressos e eventos locais, regionais,
nacionais e internacionais. O turismólogo
acompanha obras de recuperação do patrimônio
histórico-cultural local e urbanização
de espaços de interesse turístico. Atua
no incremento das atividades artísticas, folclóricas,
artesanais, gastronômicas, religiosas e demais
ocorrências culturais do universo de manifestações
da comunidade humana. Os procedimentos metodológicos
se apoiam tanto em bases
conceituais como em modelos descritivos e estatísticos, utilizando
o trabalho docente e a produção acadêmica
do próprio Curso de Turismo, como também
de diversos outros cursos, em disciplinas de Comunicação
Social, Administração de Empresas, Ciências Sociais,
Letras, Economia, Geografia, História, Informática,
Ecologia, Línguas Estrangeiras, dentre outras.
Duração:
Mínima de 04 e máxima de 07 anos.
Corpo docente:
São 12 mestres, 14 doutores e 01 professor em conclusão
do doutorado.
Pesquisa: Quase
todas as disciplinas do curso exigem trabalhos teóricos
e práticos, orientados por professores. Além disso,
os Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) são
exigidos como atividade final para a graduação
de cada aluno, formando um rico acervo de produção
acadêmico-científica sobre turismo. Estas são
algumas pesquisas desenvolvidas no curso de Turismo:
mapeamento geográfico,
cultural, social e ambiental do litoral paraibano;
a influência do filme “O auto da Compadecida” no desenvolvimento
do turismo de Cabaceiras; as potencialidades do município
do Conde. Os estudantes também pesquisam sobre
o turismo de terceira idade em João Pessoa.
Extensão:
As atividades de extensão são realizadas em parceria com
prefeituras, instituições oficiais
de fomento ao turismo e associações comunitárias,
contribuindo com o trabalho técnico-profissional,
indispensável para o incremento do turismo
local em bases sustentáveis econômicas,
sociais e ambientais. Exemplos de projetos
de extensão: Contribuições para o desenvolvimento
do turismo no município de Mataraca, Desenvolvimento turístico do Porto
do Capim com ações da comunidade local,
Meio Ambiente e Educação no Colégio
Agrícola de Bananeiras.
Laboratórios: Laboratório
de Informática: a tecnologia é indispensável para
estudos do turismo. Através deste laboratório
o aluno faz uso de programas que possibilitam a digitalização
de imagens, confecção de mapas e gráficos
para a elaboração de roteiros. Laboratório
de Foto e Vídeo: proporciona os registros visuais
dos espaços sócio-geográficos
que são essenciais para o estudo ambiental,
social, cultural e elaboração de projetos
e roteiros.
Estágios:
Hotéis, agências de viagens, empresas aéreas, PBTUR,
prefeituras, Sebrae e Infraero
são as principais fontes de estágios
dos alunos do curso de Turismo. A maioria absoluta dos estágios
é remunerada.
Mercado de trabalho:
O profissional pode trabalhar em hotéis, resorts, pousadas, prefeituras,
secretarias de turismo (municipais, estaduais e federais),
instituições públicas de fomento ao turismo, meios
de alimentação (restaurantes), operadoras
de viagens, agências de viagens emissivas e receptivas,
parques temáticos, parques ecológicos, empresas
de transportes (aéreas, marítimas, fluviais
e rodoviárias), eventos, empresas de entretenimento e
lazer. Atua também nas funções
de planejamento, organização e marketing
do turismo, administração, gerenciamento e direção
de empreendimentos turísticos.
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